Por que usar livro didático em eletivas
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Livro didático torna eletiva mais efetiva

PUBLICADO EM February 27, 2024

ATUALIZADO EM February 26, 2024

Implementar uma eletiva ou projeto complementar na grade de uma escola é uma estratégia interessante. Mas, ao fazê-lo, a escola deve sempre ter em vista a adoção de um livro didático. Afinal, livros que trazem estruturados os conteúdos de um projeto complementar são considerados didáticos. Entenda mais neste texto. 

Quando um livro é considerado didático? 

De acordo com Natália Alonso, gestora de Projetos Educacionais da BEĨ Educação, um livro é considerado didático quando tem como objetivo principal auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. O livro didático deve oferecer informações, conceitos e atividades que promovam a compreensão e a assimilação do conteúdo por parte dos estudantes.  

“Ele deve ser estruturado de maneira intuitiva e sequencial”, afirma Natália. Dessa forma, os temas devem ser apresentados “de forma organizada, facilitando a compreensão progressiva dos assuntos abordados”, segundo a gestora.  

A especialista ainda menciona que esse tipo de obra deve apresentar recursos didáticos. Exercícios, exemplos práticos, ilustrações e atividades que contribuam para a fixação do conhecimento são alguns deles. “Um ponto importante é conectar-se com as temáticas previstas no currículo de cada ano escolar”, diz Natália. 

Para a escolha do livro didático, alguns pontos devem ser levados em conta. Winder Almeida, presidente do SinepeMG, falou ao blog da BEĨ Educação sobre esse tema. Para ele, a escolha do material didático de cada instituição de ensino vai depender “da proposta pedagógica que ela quer oferecer aos seus alunos e do investimento que tanto a escola quanto as famílias estão dispostas a fazer”.   

Na visão de Almeida, o material deve ajudar a desenvolver o “pensamento crítico do estudante quando aparecerem situações e pautas que envolvem a sociedade”.    

Livro didático para eletivas e projetos complementares 

Livros para eletivas curriculares também podem ser didáticos. Natália Alonso, da BEĨ Educação, elenca critérios para isso. “Ele deve ser projetado para facilitar o aprendizado dos alunos, mesmo que se concentre em um tema específico ou em uma eletiva”, afirma.  

A gestora explica que “o caráter didático está relacionado à capacidade do livro de promover o entendimento e a aplicação dos conceitos abordados”. Desta forma, ele pode proporcionar uma “experiência de aprendizagem eficiente e conectada às temáticas da sala de aula”. 

Uma vantagem das eletivas é poder trabalhar projetos interdisciplinares. Livros preparados para essa abordagem permitem fazer conexão entre diversos componentes curriculares. Assim, o estudante pode ver mais relevância nos conteúdos ao perceber que estão inseridos em um contexto maior, e não isolados.   

Importância de livro didático em eletivas 

Ao adotar um livro didático para uma eletiva ou projeto complementar, a escola consegue abordar os conteúdos de maneira mais organizada e estruturada. 

“O livro dá oportunidade de aprofundar conhecimentos em áreas específicas, proporcionando uma abordagem mais significativa aos estudantes”, diz Natália Alonso. Com um material elaborado, a eletiva conecta os conteúdos temáticos da sala com a realidade vivida pelos estudantes.  

Rodrigo Schiemer, professor de matemática do Cemaco, colégio do Rio de Janeiro que adota a coleção Aprendendo a Lidar com Dinheiro, da BEĨ Educação, comenta essa vantagem. “Em vez de usar ideias soltas, com comentários em sala de aula,  temos um material próprio em que trabalhamos uma disciplina toda voltada para educação financeira.” Para ele, há “uma diferença muito grande entre você comentar e você trabalhar o conteúdo periodicamente dentro de um livro escolar”. 

A gestora da BEĨ Educação complementa o raciocínio. “Esses livros podem contribuir para a ampliação do repertório educacional, oferecendo uma visão mais aprofundada e contextualizada sobre determinados temas”, afirma ela. Com isso, o material contribui para estimular o interesse dos estudantes e enriquecendo sua formação. 

Como avaliar um livro didático? 

A avaliação da qualidade de um livro didático envolve diversos aspectos. “É importante analisar a correção e atualização das informações apresentadas, verificando se o conteúdo reflete os conhecimentos mais recentes da área”, diz Natália. Ela enfatiza que materiais obsoletos podem prejudicar o aprendizado.  

Outros critérios citados por Natália são: 

  • a clareza na exposição dos temas 
  • a linguagem adequada ao público-alvo  
  • a presença de recursos visuais que facilitem a compreensão por parte dos estudantes.  

É preciso, ainda, levar em conta a diversidade de atividades propostas, a adequação aos objetivos educacionais e a possibilidade de adaptação às diferentes realidades escolares. 

No caso dos livros didáticos para eletivas ou projetos complementares, Natália acrescenta outros aspectos a serem considerados. “A relevância do conteúdo em relação aos objetivos educacionais específicos da eletiva ou projeto complementar é crucial para determinar sua aplicabilidade no contexto escolar”, finaliza ela. 

Coleções da BEĨ Educação 

Na BEĨ Educação, os livros para eletivas e projetos complementares são elaborados com esse objetivo. Os materiais são alinhados à BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e contêm os conteúdos nela indicados para cada período escolar. Além disso, eles adotam metodologias ativas, em que a aprendizagem acontece por meio de experiências reais. Com isso, o processo de aprendizagem se torna mais relevante, imersivo e criativo. 

Seguindo nesse raciocínio, confira neste texto a importância do livro didático na era digital

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