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Educação financeira ajuda estudantes a planejar gastos e fazer escolhas conscientes

Material da BEĨ Educação propõe projetos interdisciplinares sobre como lidar com dinheiro a alunos do Ensino Fundamental e Médio, valorizando a cidadania e o empreendedorismo O projeto “Aprendendo a lidar com dinheiro”, da BEĨ Educação, apresenta conteúdos de educação financeira para alunos do Ensino Fundamental e Médio. A proposta é que os estudantes apliquem os conhecimentos adquiridos, relacionados a dinheiro e orçamento, em um projeto interdisciplinar, mediados pelos docentes. Integram o material o livro do aluno e o caderno dos professores, com diretrizes para o desenvolvimento do projeto e ferramentas de planejamento, entre outros recursos. “A educação financeira traz um tema da realidade do estudante para a escola. O impacto na vida do aluno é muito significativo, pois ele passa a entender o sistema monetário e a planejar suas finanças e consumo”, diz Giselle Faria, superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Goiás.  Ela destaca também a influência desses conhecimentos na família e no grupo social do aluno. “São informações que extrapolam os muros da escola, pois o estudante comenta em casa e começa a refletir se compensa fazer uma compra a vista, se há juros ou como se calcula o lucro de uma venda”, exemplifica. Giselle explica que o conteúdo promove articulação com a matemática, mas vai além dessa disciplina, dialogando com língua portuguesa — em leitura, redação e interpretação de textos –, e com conceitos de cidadania e empreendedorismo.  Em 2019, o projeto foi adotado em 85 escolas da rede pública de Goiás, por meio de uma parceria da Seduc, do Instituto BEĨ e da Associação Labor Educacional. Os professores passaram por capacitação, e foram atendidos 7.778 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Segundo Fátima Gavioli, secretária estadual de Educação de Goiás, os resultados foram excelentes. “Os alunos que tiveram educação financeira se destacaram em matemática no Saego, o Sistema de Avaliação do Estado de Goiás”, conta. Para 2020, a ideia era ampliar o projeto para outras 200 escolas, mas, devido à pandemia do novo coronavírus, as atividades foram temporariamente suspensas. A formação dos professores, porém, vai seguir na modalidade a distância. “O que achei interessante nesse projeto é que os alunos começaram a sonhar. O sonho é algo tão humano e necessário, mas, às vezes, por não conhecermos as possibilidades de de ter e conseguir, deixamos de querer. Mas, agora, eles podem se planejar e ter sonhos e desejos”, finaliza a superintendente Giselle Faria.

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Projeto escolar sobre arte indígena permite compreender melhor a cultura do país

Contato com a estética dos índios brasileiros, por meio dos bancos que produzem, revela a qualidade artística e a potência dessas obras, além da percepção de mundo dos artistas O projeto “Bancos indígenas do Brasil”, da BEĨ Educação, destinado a estudantes do Ensino Fundamental e Médio, coloca os alunos em contato com a cultura dos índios brasileiros por meio de uma de suas principais manifestações artísticas: a construção de bancos. Esses objetos são produzidos há séculos, conforme relatos de viajantes do século XVI, e por diferentes etnias.  Ao se aprofundarem nos conhecimentos sobre a cultura e arte indígena, refletindo sobre suas estéticas, técnicas e significados, a ideia é que os estudantes tenham condições de compreender melhor a construção histórica e cultural do nosso país.  “Durante muitos anos se rejeitou a cultura indígena, mas ela está completamente presente, no vocabulário, na alimentação e nos hábitos que nós assimilamos. Ela precisa ser mais respeitada, então faz sentido percebê-la esteticamente também – a expressão humana que está ali contida, que mostra a noção cultural do povo indígena e a do artista indígena”, diz o artista plástico Sergio Fingermann. Ele aponta que é interessante olhar para o caráter estético dessas manifestações, além da questão antropológica e sem limitá-las ao folclore ou algo exótico. “Os objetos contêm uma qualidade artística muito forte e uma grande potência, que vai além da sua função de banco, revelando sutilezas e percepção de mundo da comunidade e do artista.” No aspecto estético, de acordo com Fingermann, as obras chamam a atenção pela beleza e originalidade e evidenciam as marcas e traços específicos de cada artista. Embora algumas façam referência à natureza, elas não buscam o retrato fiel naturalista, mas uma recriação artística, com aspectos lúdicos, mágicos e oníricos. Assim, dialogam com diversas questões da arte contemporânea – questão formal, síntese, do imaginário. Além dos bancos de madeira originais de diferentes etnias, o material trabalhado nas escolas inclui vídeos, fichas de desenho e materiais para as aulas de artes, fichas de apoio para os professores e mapa com a localização das aldeias que produzem os bancos usados no projeto. “A potência artística e criativa dessa coleção de banco constitui um acesso para os estudantes terem consciência política e ética em relação à cultura indígena. Nós temos uma dívida, que é colocá-la como parte integrante e importante da cultura brasileira. Nós devemos nos sentir responsáveis por cuidar dela e considerá-la como algo precioso e que faz parte das nossas vidas.”

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Foto de uma avenida com carros passando e iluminação azul entre as pistas

Descubra como a cidade pode ser uma grande sala de aula

Material da BEĨ Educação traz conteúdos sobre a dinâmica das cidades e propõe que estudantes desenvolvam ações articulando conhecimentos de diferentes áreas do saber   Você já pensou em como a cidade pode ser uma grande sala de aula? Conhecer a história, a geografia, a economia, a infraestrutura e os serviços da cidade contribui para tornar os jovens protagonistas no meio em que vivem.   Essa questão fica ainda mais relevante ao analisarmos a demografia global. Hoje, mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas. A projeção de especialistas é que, em 2050, essa proporção chegue a dois terços. No Brasil, os números são ainda mais relevantes: 85% dos brasileiros moram em cidades – em 1960 eram 45%.   Aprendizado na cidade   A possibilidade de tornar a cidade uma sala de aula permeia a coleção Aprendendo a Viver na Cidade, da BEĨ Educação. O material propõe discutir com os estudantes como fazer parte de um mundo cada dia mais urbanizado. Entender de fato o que é uma cidade, como se faz a cidade e quem faz a cidade estimula o raciocínio crítico para a formação de cidadãos conscientes e participativos.     “É um conteúdo potente para provocar discussão nas escolas”, diz Eloisa Ponzio, consultora pedagógica da BEĨ Educação. “Hoje, as pessoas estão afastadas do espaço público e se fecham em condomínios e outros locais privados, e a cidade está precisando desses espaços”, prossegue a especialista. “Nas periferias, por exemplo, faltam parques, quadras e ambientes de lazer”, complementa.   Programa interdisciplinar   A coleção trabalha, de maneira interdisciplinar, conteúdos de história, geografia, meio ambiente, economia, direito, entre outros componentes curriculares.    A abordagem de história da cidade, por exemplo, permite ao estudante entender o processo de formação das cidades e como elas chegaram até a situação atual. Com isso, os jovens são estimulados a refletir qual o ponto em que o meio onde vivem se encontra e para onde ele pode ir.   Outro aspecto estudado é a economia da cidade. Do que vive a cidade? Quais as oportunidades que ela oferece? A partir dessas questões, o jovem é convidado a se inserir no contexto em que vive, identificando caminhos para sua própria jornada.   Moradia e mobilidade, duas questões muito importantes, especialmente nas cidades maiores, também fazem parte do programa. Como as pessoas se movem pela cidade? Quais os problemas de mobilidade da cidade? Quais as soluções possíveis? Como levar essas soluções a quem possa implementá-las?   Leia também: Conhecimento urbanístico auxilia jovens a refletir sobre seu papel de cidadão   Aprendizagem por projetos   A coleção adota a metodologia da aprendizagem por projetos. A ideia é que os jovens possam propor projetos de ação efetiva para solucionar questões urbanas de seu entorno. Com isso, colocam em prática os conteúdos discutidos e obtêm uma aprendizagem mais real e significativa.   Por exemplo, os alunos observam próximo de sua casa ou da escola um espaço que chamou a sua atenção e que merece cuidado – uma praça ou uma quadra abandonada, um local sem coleta seletiva de lixo ou sem linhas de ônibus suficientes. A partir desse olhar sobre os problemas do espaço urbano da sua localidade, a ideia é que eles trabalhem em grupos e, com a mediação dos professores, desenvolvam projetos para resolver algumas dessas questões.   As propostas podem envolver ações diversas – como organizar campanhas, mutirões, abaixo-assinados e elaborar estudos para levar à subprefeitura, justificando a necessidade de ação – e permitem trabalhar conteúdos interdisciplinares.    O modo de trabalhar também pode ser diferente de acordo com as características de cada escola. Elas podem definir um projeto e a contribuição que cada área do conhecimento vai dar ou deixar os alunos buscarem, nos diferentes componentes curriculares, os elementos que precisam para trabalhar no projeto.     “Ao desenvolver esse programa, nossa intenção é que ele contribua para formar jovens cidadãos, engajados e participantes da transformação dos nossos centros urbanos, produzindo cidades com mais qualidade de vida, com mais inclusão, mais diversidade e, principalmente, com mais geração de oportunidades para todos”, afirma Tomas Alvim, sócio da BEĨ Educação e um dos autores do material.   Quer saber mais? Clique aqui para ter mais detalhes!

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Qual o impacto do coronavírus na dinâmica das cidades?

Especialista comenta os efeitos da pandemia na vida urbana do Brasil e do mundo A recomendação das autoridades de diversos países é a mesma: isolamento. O aumento dos casos do novo coronavírus (Covid-19) alterou a vida de milhões de pessoas que precisaram adaptar a rotina, o trabalho, o lazer e a forma de se comunicarem.  De acordo com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, em 2018, 55% da população mundial – ou 4,2 bilhões de pessoas – viviam em centro urbanos. E com a pandemia, as cidades, cada vez mais estruturadas para acolher a maior quantidade possível de pessoas, ficaram vazias. “É na cidade onde as pessoas realizam, por excelência, as trocas. O isolamento é algo completamente atípico, que deve ocorrer apenas em situações específicas, como na atual pandemia ou em guerras”, afirma Evandro César dos Santos, mestre em educação e coordenador da implantação do programa de cidades da BEĨ Educação no Colégio do Carmo. Segundo o especialista, o vírus está causando um impacto nunca antes visto nas cidades brasileiras, já que o país jamais tinha restringido o acesso ao espaço público – do comércio a áreas destinadas ao lazer. “Em um momento como este, notamos a dinâmica da vida urbana. Levamos nossa rotina de trabalho ou estudos automaticamente e não percebemos a falta que itens básicos do direito à cidade nos fazem”, diz.  Ele também ressalta que o isolamento tem um impacto no bem-estar das pessoas, principalmente das mais pobres, já que o receio de perder o emprego gera preocupação e agrava quadros de estresse e ansiedade. Por isso, quanto mais cedo todos se conscientizarem, ficando em casa e assim reduzindo a transmissão do vírus, mais rápido as pessoas poderão recuperar seus hábitos. “Durante grandes catástrofes, as pessoas tendem a refletir mais sobre seu papel no coletivo. Afinal, a cidadania se faz na cidade, e em uma cidade onde todos tenham empatia pela situação do outro.”

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