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Itinerários Formativos: o que muda para os estudantes?

Flexibilização permite que os jovens tenham uma formação mais alinhada com seus interesses Uma das maiores novidades para educação brasileira trazidas pelo Novo Ensino Médio são os Itinerários Formativos. Eles compõem a parte eletiva do currículo, ou seja, um conjunto de unidades curriculares ofertadas pelas escolas que os estudantes podem escolher de acordo com seus interesses e aspirações. A proposta é que eles aprofundem e ampliem seus conhecimentos em uma das quatro áreas de conhecimento: – Linguagens e suas Tecnologias – Matemática e suas Tecnologias – Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Também é possível realizar a Formação Técnica e Profissional ou os Itinerários Integrados, que incluem diferentes combinações entre as áreas. Vale ressaltar que todos os Itinerários Formativos devem se basear nos chamados eixos estruturantes, que são: investigação científica; processos criativos; mediação e intervenção sociocultural; e empreendedorismo. A ideia é que, além da Formação Geral Básica, obrigatória e baseada nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), exista uma postura em sala de aula menos conteudista e mais prática com atividades que, de fato, coloquem o jovem no centro do processo de aprendizagem e proporcionem experiências mais enriquecedoras. Em termos mais técnicos, foi estabelecido um máximo de 1.800 horas para a Formação Geral Básica e um mínimo de 1.200 horas para os Itinerários Formativos, sem limite. A escolha parte do aluno, mas é importante que a escola o auxilie no processo, dando orientações e ferramentas para que a escolha seja a que mais se encaixa em seu perfil. Também é importante que o educador apresente os conteúdos a partir de metodologias ativas, que coloquem o estudante como protagonista do processo de aprendizagem. Essa é uma situação que dá muita autonomia para o jovem, que aprende desde cedo a desenvolver o seu projeto de vida e tomar decisões. Com os Itinerários definidos, o aprendizado se tornará mais atrativo e alinhado com o futuro que ele sonha.

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atenção seletiva

A importância da atenção seletiva no ensino à distância

Dentro de casa por conta da pandemia, os estudantes precisam driblar as distrações para manter a concentração O confinamento necessário por conta da pandemia acabou afetando diversos setores da sociedade – e a educação não ficou de fora. As aulas passaram para a modalidade à distância, no ambiente online e, com isso, tudo o que era feito na escola foi transferido para dentro de casa. Crianças e adolescentes precisaram, então, conciliar as tarefas, videoaulas, provas e atividades com a rotina doméstica. E se a concentração no ambiente doméstico já foi um desafio para os adultos, imagine para os mais jovens. Distrações por todo lado; a família, muitas vezes, dividindo o mesmo ambiente; dispositivos eletrônicos mais acessíveis; e ainda todo o estresse e a ansiedade de passar dia após dia em casa, sem encontrar com amigos e colegas. Todos esses fatores podem aumentar a falta de foco. Por isso, é importante que o cérebro tenha mecanismos para conseguir direcionar a atenção para o que realmente importa em cada momento. Um desses mecanismos é a atenção seletiva. Capaz de selecionar as informações importantes e excluir o que pode ser ignorado, esse tipo de atenção é uma espécie de filtro que faz determinada atividade se destacar, enquanto o resto passa despercebido ou é feito de maneira automática. Impacto nos estudos No contexto de ensino à distância, essa capacidade é extremamente importante para inibir todos os estímulos do ambiente familiar, as interrupções e as distrações ao redor do aluno. Ela que permite o foco na aula, na leitura ou nos exercícios, contribuindo para a evolução da aprendizagem como um todo. Na prática Mas, mesmo com a existência da atenção seletiva, o estudante pode aumentar o seu foco com atitudes simples. Isso, porque a capacidade de se concentrar é algo que pode ser estimulado ou inibido a partir de diversos fatores psicológicos, físicos e ambientais. Em termos de espaço, é importante se afastar de distrações durante o período de estudos. Atitudes como deixar o celular em outro cômodo, tentar achar um ambiente mais silencioso e isolado podem fazer toda diferença. Já quando falamos de aspectos mentais, para aumentar o foco, vale fazer algumas pausas entre uma aula e outra. Por mais que o objetivo seja atingir uma alta produtividade, ela só será possível se houver uma rotina equilibrada, com momentos de lazer, distração e descanso. Além disso, é difícil fugir de algumas máximas, como alimentar-se bem, praticar atividades físicas e ter uma rotina equilibrada. Esses três pilares permitem que o estudante consiga se manter focado por um período prolongado e com uma qualidade maior na concentração. Com esses elementos, é possível otimizar ainda mais a atenção, essa capacidade tão fundamental para a produtividade no dia a dia.

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O que podemos aprender com o Dia Internacional dos Povos Indígenas?

Data reforça o respeito à diversidade cultural Comemorado em 9 de agosto, o Dia Internacional dos Povos Indígenas é uma data que busca valorizar as diferentes culturas e etnias que existem ao redor do mundo, refletindo sobre a urgência em combater o preconceito e o racismo contra povos originários. Criada em 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data também levanta discussões sobre direitos humanos, diversidade e inclusão. Para Cristine Takuá, autora do material didático da BEĨ Educação sobre cultura indígena, a data é importante pois traz visibilidade para grupos historicamente marginalizados e excluídos da sociedade. No entanto, a especialista destaca que é necessário ampliar a consciência sobre os povos indígenas para além de um dia específico, dando destaque para o assunto principalmente em escolas e espaços culturais. Veja a matéria completa no link (https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/o-que-podemos-aprender-com-o-dia-internacional-dos-povos-indigenas/)

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repertório cultural, estudantes

Enriquecer o repertório cultural impacta a formação do estudante como cidadão

É importante o jovem explorar diversas áreas, não apenas para a escola, mas para seu futuro Nas atividades escolares, nas provas de redação e até nos grandes vestibulares pelo Brasil, saber explorar o repertório cultural pode ser um grande diferencial para o estudante se destacar. Mas esse tipo de “bagagem” vai muito além da escola e dos processos seletivos, sendo um recurso importante para a vida e para a formação do jovem como um cidadão mais atento e preparado para o mundo ao seu redor. Em resumo, repertório cultural pode ser definido como o conhecimento que é adquirido a partir de experiências, conversas, leituras e viagens. Ele vai além das disciplinas tradicionais de sala de aula e abrange diversas áreas de conhecimento, desde arte, filosofia, saúde, economia, política até curiosidades aleatórias do cotidiano. E, embora todo esse conteúdo seja absorvido nas vivências do estudante, a escola tem um papel fundamental nesse sentido. Mas qual será a melhor forma de enriquecer o repertório? Não existe fórmula mágica ou solução rápida. Ter um repertório mais robusto faz parte de um processo que dura a vida inteira. Para aumentar a bagagem cultural é importante investir em leituras. Explorar temas diversos amplia os domínios do estudante e permite que ele transite por temas diferentes. Mas essa não é a única maneira de se aprimorar. É possível, por exemplo, aproveitar filmes, séries, documentários, exposições e até músicas. Com o avanço da pandemia no país, visitar museus e exposições presencialmente está mais complexo, mas diversas instituições de referência disponibilizaram seus acervos de forma on-line. Outra dica valiosa é acompanhar os noticiários. Seja por meio de portais confiáveis ou pela televisão, saber o que está em alta pelo mundo pode ajudar na seleção de temas a serem aprofundados. Quando a escola incentiva a aquisição desse tipo de conhecimento, por meio de orientações, atividades e projetos, permite que os alunos usem o que aprenderam para atuar e dialogar em sociedade de forma efetiva e consciente. Explorando diferentes áreas, experiências e realidades, a visão de mundo se amplia impactando diretamente na formação de um cidadão com pensamento crítico e mais preparado para o futuro.

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Como ter atitude empreendedora desde cedo

Economista dá dicas para quem quer ter uma visão para os negócios desde cedo O perfil dos empreendedores brasileiros está mudando e a tendência é que as novas gerações ocupem cada vez mais espaço nesse setor. Uma pesquisa realizada em 2019 pelo Serviço Brasileiro de Apoio às às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que 80% dos empresários de até 24 anos já haviam cogitado se tornar um empreendedor antes dos 18 anos. Seja pela necessidade de complementar a renda, ter independência financeira ou até mesmo a busca por realização pessoal, os jovens estão mais abertos a novas experiências. No entanto, para gerir seu próprio negócio com sucesso, é preciso desenvolver uma atitude empreendedora o mais cedo possível. Confira 3 passos simples que podem ajudar. 1. Conhecer a si mesmo Criar seu próprio negócio também é um processo de autoconhecimento. Você precisa conhecer suas habilidades e aptidões para colocar em em prática suas ideias. Nesse sentido, Paulo Costa, economista e autor do material didático sobre empreendedorismo da BEĨ Educação, destaca algumas características importantes. Matéria completa no link (https://guiadoestudante.abril.com.br/orientacao-profissional/como-ter-atitude-empreendedora-desde-cedo/)

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Desenvolvimento da oratória nas escolas prepara os estudantes para desafios do futuro

Dar uma atenção especial para essa competência permite que o jovem esteja mais preparado para a vida profissional e pessoal Saber se comunicar é uma habilidade fundamental no mercado de trabalho. Exercitar a comunicação faz entrevistas de emprego fluírem melhor; aumenta a confiança; o desempenho em apresentações, palestras e reuniões de negócios é impulsionado; e vender uma ideia não se torna uma tarefa árdua. Além disso, o exercício da oratória traz benefícios para a vida pessoal dos estudantes, pois com o aumento da autoconfiança, fica mais fácil estabelecer relações, fazer amigos e enfrentar os desafios do dia a dia. O problema é que esse conhecimento não costuma ser estimulado e desenvolvido desde cedo e é, muitas vezes, negligenciado pelas escolas, que não investem no ensino e exercício de uma boa oratória. Elas se limitam à existência da língua materna por si só e não dão as ferramentas para os alunos explorarem a própria linguagem oral. Entre outras vantagens desse tipo de aprendizado, é possível destacar que o jovem passa a ter uma maior segurança do que está falando, dominando a mensagem e prendendo a atenção de quem o escuta. Em diferentes contextos, tanto da esfera profissional quanto da pessoal, é fundamental saber se posicionar e transmitir as ideias de maneira clara. Além disso, o desenvolvimento da oratória não se limita à fala, pois inclui linguagem corporal. O autoconhecimento e o controle das emoções também se beneficiam, impactando na timidez do estudante. Ao se sentir mais à vontade para falar em público, a socialização melhora, dando mais ferramentas para ampliar o networking, extremamente necessário na vida profissional. O próprio ato de aprender pode ser alterado positivamente, afinal, o jovem se sente mais confiante para tirar dúvidas em sala de aula. Por isso, as escolas devem encontrar maneiras de incluir projetos educacionais que incentivem a prática. Seja em trabalhos em grupos, dinâmicas ou atividades mais audaciosas, é importante ter um olhar atento a esse aspecto. Assim, os jovens ficarão mais preparados não apenas para falar melhor, mas para desenvolverem um repertório de habilidades sociais.

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criatividade

Como incentivar a criatividade dos estudantes na escola?

Diversos tipos de projetos e atividades práticas na escola podem levar os estudantes a refletirem de forma mais autêntica e desenvolverem a criatividade A criatividade não é um talento com o qual a pessoa nasce ou não, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada com treino e dedicação. Ela não é útil apenas em termos artísticos ou para permitir a criação de ideias mirabolantes, mas é uma característica fundamental no mercado de trabalho e para lidar com os desafios ao longo da vida, ajudando os seres humanos a se adaptarem a diferentes realidades e contextos. Por isso, é importante que a escola dê ferramentas para que os estudantes consigam desenvolvê-la desde cedo. Em primeiro lugar, é importante entender que despertar a criatividade de cada aluno inclui entender suas particularidades e permitir que ele participe ativamente do processo de aprendizagem, explorando seu potencial e criando um ambiente que dê a ele protagonismo e autonomia. Nesse contexto, o professor atua como um mediador, que transmite conhecimento levando em conta a bagagem dos estudantes. Ou seja, existe uma troca intensa nesse processo, no qual tanto o docente quanto o aluno ensinam e aprendem coisas novas. Outras dicas importantes envolvem respeitar o ritmo de aprendizagem de cada um, encorajá-los aos riscos, permitir que os jovens ajudem os colegas e motivá-los, criando um ambiente de confiança e propício ao aprendizado mútuo. Incentivar o pensamento crítico, explorar a ludicidade nas aulas, promover experiências mais práticas, sair do ambiente da sala de aula, relacionar os conteúdos ensinados com o cotidiano dos jovens e uma simples mudança na disposição das carteiras enfileiradas também são atitudes que já podem fazer toda a diferença para eles se sentirem motivados a pensar “fora da caixa”. Todo esse processo envolve erros, acertos, mudanças e tentativas de ambas as partes para funcionar bem. E como o foco é o protagonismo do estudante, abrir um espaço para sugestões no plano de aula e criar tarefas que desenvolvam o autoconhecimento também são caminhos estratégicos. Com uma aprendizagem criativa bem-feita e direcionada, fica mais fácil engajar os alunos com o conteúdo da aula, explorar a resolução de problemas e construir conhecimento de forma ativa. A tendência é que a curiosidade dos estudantes só aumente e a inventividade se torne cada vez mais natural.

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Estudo da História nas escolas vai além de entender o passado

A disciplina de História serve de base para uma formação mais sólida e ajuda o estudante a pensar criticamente não só sobre o passado, mas também sobre o presente Cada disciplina desenvolvida na escola tem uma função na formação do estudante. Dentre elas, é difícil “hierarquizar” a importância dos conhecimentos, afinal, essas matérias estão interligadas e muitas vezes são dependentes umas das outras. Entretanto, existe uma que se destaca pela forma como está presente no cotidiano, é trazida à tona em discussões da sociedade e nos faz entender melhor como chegamos até aqui: a História. Entre outras atribuições, ela está atrelada à investigação do passado, analisando os costumes, valores, relações sociais, conflitos, crenças e outros resquícios que mostram as semelhanças e mutações da sociedade em diferentes contextos nos quais ocorreram os fatos históricos. Seu estudo é vivo, pois diariamente as pessoas sofrem as consequências do que aconteceu e já começam a interferir no que será história no futuro. Ela está presente nas roupas, nos hábitos alimentares, no idioma, nas referências culturais e nas definições políticas. Uma das justificativas para a importância da História, inclusive, é a análise desses fatores em prol de uma sociedade mais evoluída, que não cometeria os mesmos erros do passado. Mas é preciso considerar as nuances de cada período e entender que, da mesma forma que os contextos se alteram, os seres humanos são diferentes. Os homens e mulheres que são objetos de estudo do passado pensam, sentem ou sonham de maneira distinta ao longo dos dias, anos, décadas, séculos e milênios. Portanto, o estudo da História vai além. Mais do que saber o que ocorreu no passado, é preciso entendê-lo e ter um olhar crítico sobre os acontecimentos para viver o presente de uma forma mais alerta e consciente. Assim, também é possível impactar indiretamente o futuro. Nesse contexto, as escolas precisam estar dispostas a incentivar a curiosidade dos jovens, instigar a análise dos fatos de maneira crítica, dar ferramentas para os alunos se aprofundarem nos temas de maior afinidade e mostrar como a disciplina está entrelaçada aos outros conhecimentos. Projetos educacionais interdisciplinares e atrelados ao dia a dia do jovem, por exemplo, são uma ótima maneira de despertar o interesse e provar a relevância de algo tão impactante em suas vidas – no presente.

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Evasão escolar ainda é um problema no Brasil

Entre os motivos que levam os jovens a desistirem dos estudos estão a falta de interesse e a não identificação com as matérias apresentadas O que leva um jovem a abandonar a escola? Afinal, dados da PNAD 2019 sobre a evasão escolar no Brasil apontam que 20% dos 50 milhões de brasileiros entre 14 e 29 anos não completaram alguma das etapas da Educação Básica. Os motivos variam muito de acordo com o contexto em que cada um está inserido, mas existem algumas razões que se destacam. As causas podem estar relacionadas a fatores que vão além do ambiente escolar, como instabilidade familiar, falta de estímulo dos parentes, dificuldades financeiras e necessidade de trabalhar para gerar uma renda para a família. Já quando se trata de motivos mais atrelados à escola em si, estão as dificuldades logísticas e financeiras para acessar a instituição, os transtornos ou dificuldades de aprendizagem, desmotivação do corpo docente, ocorrência de bullying, o tipo de metodologia empregada pelos professores, inadequação da infraestrutura física e pedagógica da escola e falta de motivação ou interesse pelo processo de aprendizagem. Esse último fator está ligado principalmente ao fato de o aluno não conseguir enxergar como o conteúdo visto na escola se relaciona com seu dia a dia e, automaticamente, como será útil na sua vida. Muitas instituições focam em colocar a educação como um produto, deixando o processo da aprendizagem em si de lado e tirando o protagonismo do estudante, o que pode motivar a evasão escolar. As particularidades, individualidades e os processos cognitivos dos jovens são ignorados em prol de uma padronização do ensino. Muitas vezes, existe uma desconexão entre a forma como as disciplinas são apresentadas e a realidade, até sem haver uma ligação clara entre as matérias em si, divididas em grandes blocos. O modelo mais tradicional, focado em uma “decoreba” dos temas, limita a aprendizagem e desestimula o pensamento crítico, a interpretação e o questionamento. Dessa forma, o jovem assume apenas uma postura passiva em relação ao que aprende, sem conseguir desenvolver autonomia para aplicar os conhecimentos adquiridos no cotidiano e efetivamente ver sentido no que está fazendo. Mudar essa realidade de milhões de crianças e adolescentes do Brasil inclui repensar a educação baseada nesses moldes e incentivar uma prática pedagógica mais direcionada, estimulante e real.

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Temas contemporâneos e atualidades auxiliam alunos a desenvolver o senso crítico e a cidadania

Acompanhar os acontecimentos recentes nacionais e internacionais aguça a capacidade de análise e de reflexão, permitindo que o estudante conheça melhor o mundo onde vive Mais do que a aprendizagem de conteúdos, a função da escola também é favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades que garantam o exercício da cidadania. Para a formação de pessoas com capacidade crítica para atuar no mundo de forma autônoma, ética e responsável, o estudo de atualidades e de temas contemporâneos é fundamental. Acompanhar o que está ocorrendo no Brasil e nos outros países, nas diferentes áreas, como geopolítica, economia, ciência, cultura, questões sociais e meio ambiente, possibilita expandir a compreensão do mundo contemporâneo e dos seus desafios e ser capaz de participar mais ativamente da sociedade. Para isso, é importante identificar o que levou a esses acontecimentos, o papel de cada um dos atores nesses cenários, como esses fatos se relacionam a outros e seus desdobramentos e contradições. O estudo de atualidades também permite desenvolver um olhar crítico para a mídia, ao considerar que um mesmo fato pode ser noticiado de diferentes maneiras e perspectivas, a depender do veículo de comunicação. E, na era das fake news, ganha ainda mais relevância a busca por fontes de informação diversificadas e fidedignas e com embasamento científico, assim como a capacidade de análise e de reflexão. É importante que o estudante consiga diferenciar um fato de uma opinião e reconhecer notícias falsas e os eventuais interesses que podem estar por trás da divulgação de uma informação. Outra vantagem do domínio de temas contemporâneos e de atualidades pelos estudantes é a ampliação do repertório cultural. Isso favorece não só a preparação para os vestibulares e o ENEM de modo geral, como a elaboração da redação que, em geral, exige conhecimento dos acontecimentos recentes do cenário nacional e internacional e também boa argumentação. O acompanhamento do noticiário aperfeiçoa a capacidade de interpretação, dá acesso a diferentes perspectivas e interpretações, expande o domínio da língua e proporciona a prática do questionamento e da reflexão, essenciais para a formação do senso crítico. Permite, ainda, que os alunos consigam compreender as informações dentro de um contexto mais amplo, estabelecer relações entre fato e construir sua argumentação com base em dados.

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