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Entenda a importância do livro didático para um ensino democratizado

Os materiais voltados para a educação são um instrumento fundamental para a orientação de estudantes e educadores Dia 27 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional do Livro Didático, material que é um dos principais recursos da educação de hoje. A data homenageia os esforços destinados à construção de um ensino democratizado. Em 1937, por meio do decreto de lei nº 93, era criado o Instituto Nacional do Livro, que se dedicava a ampliar o acesso ao conhecimento e à leitura no Brasil, historicamente limitado e restrito às elites econômicas. Atualmente, essa proposta é traduzida pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), responsável por distribuir obras de fim educativo à rede pública e às instituições sem fins lucrativos ligadas ao poder público. Nesse contexto, entende-se que o material didático é essencial para uma educação de qualidade. A importância de obras voltadas à educação Por meio de materiais didáticos, o processo de ensino é facilitado: tanto educadores quanto estudantes podem se orientar ao consultá-los. “Quando falamos no uso do livro didático para a facilitação do processo de ensino-aprendizagem, estamos falando de algo que se configura como uma ferramenta potente neste processo, trazendo propostas e ideias ao educador, como sequências didáticas que serão essenciais para que o estudante consiga alcançar os objetivos propostos pelos educadores,” afirma Débora Hack, coordenadora de Projetos Educacionais da BEI Educação. Neste sentido, sobretudo na rede pública, os materiais pedagógicos de qualidade atuam de maneira a democratizar o conhecimento. Independente da renda familiar, crianças e adolescentes, por meio de livros didáticos, têm acesso aos mais variados conteúdos, dispostos de forma contextualizada e preocupada com a formação cidadã. Segundo Débora, utilizar os mesmos materiais para a rede pública e privada reduzem a desigualdade entre elas, tão significativa no Brasil. A vida escolar do estudante vai muito além de conseguir boas notas, saber realizar cálculos complexos e escrever dissertações, apesar de esses saberes e conquistas serem essenciais. No ambiente de ensino e aprendizagem, o estudante deve se sentir valorizado, e, acima de tudo, protagonista de sua evolução. O livro didático, assim, é indispensável para a construção de conhecimentos que carregam significados e propósitos.  

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Mentalidade empreendedora: como se preparar para os novos tempos?

Levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2020, apontou que 50 milhões de pessoas pretendem abrir uma empresa nos próximos três anos, um aumento de 75% em relação a 2019, antes da pandemia. Pela primeira vez na série histórica da pesquisa, ter o próprio negócio é o segundo maior sonho do brasileiro, atrás apenas do desejo de viajar. Para além da necessidade, muitos revelaram a intenção de se adaptar ao novo mercado de trabalho. Mas não basta ter o desejo de empreender, nem tampouco vocação para os negócios. É preciso educação empreendedora e ela começa na escola. Ao despertar os estudantes para a resolução de problemas e a tomada de decisão, estimulando ideias inovadoras, competências socioemocionais, senso crítico, visão 360º, com autonomia e responsabilidade, educadores preparam um solo fértil para a originalidade, protagonismo, cidadania e dinamismo da mentalidade empreendedora de crianças e jovens. Conteúdo transversal que deve estar presente desde o ensino infantil, o empreendedorismo é um dos quatro eixos estruturantes do Novo Ensino Médio, que entra em vigor em 2022, ao lado de investigação científica, processos criativos e mediação, e intervenção sociocultural. O empreendedorismo pode ser contemplado no aprofundamento dos itinerários formativos, dentro do Projeto de Vida e como uma eletiva. Nos dois primeiros casos, são desenvolvidas competências fundamentais para a vida toda, entre elas cooperação, empatia, trabalho em equipe, comunicação, criatividade e liderança para atuar como agente de transformação social. Já na eletiva, o empreendedorismo é apresentado como opção de carreira profissional. Os estudantes entram em contato com os desafios e as possibilidades deste universo e aprendem na prática, por meio de projetos, modelo de negócios, estratégias, gestão e operação. Jovens empreendedores De acordo com uma pesquisa conduzida em 2019 pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 80% dos empresários de até 24 anos haviam pensado em se tornar um empreendedor antes dos 18 anos, sinalizando a tendência das novas gerações ocuparem cada vez mais espaço neste mercado. A escola, nesse sentido, pode ser uma grande incubadora de novos negócios no futuro, com soluções originais para os problemas básicos e complexos da sociedade contemporânea. A experiência do empreendedorismo, calcada na observação, análise, tentativa e erro, com projetos intra e extramuros – de uma proposta de melhoria para o ambiente escolar a uma ação voltada a resolver uma dificuldade da comunidade do entorno – é a chave para desafios maiores neste século, ao exercitar a resiliência, a persistência, a colaboração e a reinvenção.  

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Entenda a importância da inteligência emocional

Estimular a inteligência emocional em sala de aula traz benefícios para a aprendizagem e para o desenvolvimento integral dos estudantes Inteligência emocional consiste na capacidade de reconhecer e lidar com as próprias emoções, e conseguir entender os sentimentos de outras pessoas. O termo foi criado pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman e explora a importância de controlar o que se sente, desenvolvendo uma espécie de educação emocional que impacta diretamente nas relações sociais do indivíduo e que, quando é desenvolvida, melhora a interação com o próximo. É um tipo de inteligência que vai além de aspectos teóricos, científicos e acadêmicos, mas influencia o desenvolvimento no âmbito pessoal e profissional. Por isso, ela pode ser estimulada no período escolar e incentivada pelos responsáveis, ajudando estudantes a lidarem com momentos de tensão, dificuldades, sentimentos complexos, pensamentos negativos e desafios pelo caminho. E da mesma forma que os outros tipos de inteligência podem ser treinados e desenvolvidos, também é possível trabalhar as habilidades emocionais. As escolas podem, por exemplo, promover atividades voltadas para a reflexão sobre questões comportamentais, práticas de relaxamento, meditação, dinâmicas em grupo e trabalhos mais práticos que demandem o uso dessas habilidades. Outra possibilidade é o incentivo de projetos que envolvam a solução criativa de conflitos, além de momentos de debates que saiam do lugar comum e discutam emoções que surgirem durante um trabalho em grupo, por exemplo. Nesse contexto, o autoconhecimento é fundamental. O jovem deve refletir sobre as experiências que já teve, como reage diante de uma situação de dificuldade e como encontra soluções para seus problemas. Quando os professores e a escola como um todo criam um ambiente seguro e emocionalmente saudável, o estudante se sente mais confortável e confiante para cuidar da sua saúde emocional. Isso irá influenciar diretamente na sua formação como um cidadão mais consciente de suas ações e mais preparado para a vida adulta.

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5 museus para conhecer sem sair de casa

É possível fazer visitas virtuais e explorar o acervo digital de diversos museus do Brasil e do mundo Já imaginou conhecer obras de arte renomadas e passear pelos corredores de museus internacionalmente conhecidos? Com a pandemia do coronavírus e as novas variantes, muitos desses planos precisaram ser adiados. Mas por conta da tecnologia, é possível ter essa experiência sem sair de casa. Confira abaixo cinco museus incríveis que disponibilizam seus acervos e visitas virtualmente: Museu do Louvre (França) Um dos museus mais conhecidos do mundo, o Louvre tem uma das mais completas plataformas de realidade virtual e disponibilizou todo seu acervo de maneira gratuita. São mais de 480 mil obras que podem ser conferidas em visitas virtuais por suas salas e galerias. Museu Metropolitano de Nova York (Estados Unidos) Também conhecido por “MET”, o Metropolitan Museum of Art disponibiliza uma plataforma que mostra os principais locais do museu em 360º. Também é possível acessar vídeos, textos e fotos sobre a história das obras em exposição e detalhes sobre os artistas. Anne Frank House (Holanda) Localizado em Amsterdã, o Museu Casa de Anne Frank permite visitas virtuais no local onde a menina de origem judia e sua família se esconderam durante a Segunda Guerra Mundial. Eles também disponibilizam diversos vídeos sobre a vida e o diário de Anne Frank, além de uma sessão especial para quem possui óculos de realidade virtual.  Museu d’Orsay (França) O Museu de Orsay, localizado em Paris dentro de uma estação ferroviária, disponibiliza galerias virtuais, nas quais é possível conferir esculturas e pinturas famosas de arte clássica, como o famoso autorretrato de Van Gogh. MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Brasil) Não poderíamos deixar de fora da lista um museu nacional tão renomado. Nas visitas virtuais pelo MASP é possível conferir mais de mil itens de diferentes períodos da história da arte, além das exposições disponíveis.

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Como fazer bom uso dos recursos digitais para aumentar o engajamento dos jovens?

Se há uma certeza em tempos tão incertos é que a tecnologia fincou suas bases na sociedade do século XXI e despertou uma revolução em curso. No sistema educacional, embora as dificuldades ainda existentes, principalmente diante de realidades distintas nas instituições públicas e privadas, o período é de ajuste perante um caminho sem volta e que exige adaptação para atender as novas demandas de ensino. Uma pesquisa da Fundação Lemann sinalizou que 81% dos educadores brasileiros reconhecem a tecnologia como grande aliada na promoção de um aprendizado ativo e que 73% dos docentes pretendem utilizá-la no ensino mais do que antes da pandemia. Um olhar atual e coerente que visa fortalecer o diálogo, estabelecer conexão e aumentar o engajamento de jovens estudantes, mitigando os impactos nocivos da evasão escolar. Vistos de forma estratégica e bem canalizados, os recursos digitais proporcionam dinamismo à aprendizagem, estimulam os estudantes, reduzem os índices de falta, favorecem os trabalhos em equipe e incentivam a inovação. Aprendizagem ativa e uso consciente da tecnologia: uma construção conjunta Compreender os interesses pessoais dos estudantes e utilizar as ferramentas tecnológicas na aprendizagem ativa são passos acertados na busca pelo engajamento. Boa parte dos educadores já sabe que, a questão não é migrar da lousa para o celular, insistindo na exposição de conteúdo e somente alterando o formato da exibição. Conhecimento é produzido a cada segundo nas mais diversas plataformas on-line. A tecnologia veio para colocar o educador em uma outra posição – a de mediador dentro da aprendizagem ativa de estudantes que atuam como protagonistas. Neste novo contexto, podcasts, vídeos, postagens em redes sociais, debates em fóruns de discussão na internet, memes, notícias e outros recursos podem ser usados na sala de aula invertida, onde conteúdos vindos de multiplataformas são fornecidos pelos educadores aos estudantes previamente para que, depois, em sala de aula, sirvam de subsídios para a resolução de problemas propostos ou no desenvolvimento de projetos. A gamificação também é um instrumento para levar a experiência e a lógica dos jogos para o processo de aprendizagem. Assim como a educação midiática melhora o senso crítico dos estudantes que passam a buscar fontes confiáveis de informação. Este momento disruptivo traz benefícios e desafios de curto, médio e longo prazos. Para lidar com eles, será necessária uma construção conjunta entre docentes e discentes. Este é apenas o começo da jornada e ela precisará de muito cuidado de todos para o uso consciente e qualitativo da tecnologia. Isso exige aprendizado contínuo, compromisso com a ética e a cidadania, respeito às diferenças, visão analítica, cooperação e atenção à formação integral das novas gerações.

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Festas de final de ano e férias podem ser incentivo para aprender educação financeira

Entramos na época em que as pessoas já começam a fazer suas compras de Natal e das festas de fim de ano. Para especialistas em finanças, este é um período oportuno para refletir sobre como anda a educação financeira dentro de casa.    O tema pode ser tratado desde a primeira infância, de forma lúdica e criativa, porém assertiva. Afinal, trata-se de assunto sério, com impacto na vida das crianças, dos jovens, da família e da sociedade.   Para ter ideia da importância do tema, uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional do Comércio mostra que, em outubro de 2023, 76,9% das famílias brasileiras estavam endividadas. Outro dado do levantamento aponta que 13% delas não teriam condições de quitar todas as suas contas no mês.   Divulgado pelo Banco Central e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro aponta que cerca de metade da população está com baixa saúde financeira, sendo que para 58,4% esta é a principal causa do estresse em sua rotina.   Outro indicador vem do Mapa da Inadimplência da Serasa. O levantamento de setembro de 2023 mostra que 71,82 milhões de brasileiros estavam em situação de inadimplência naquele mês. Isso significa que praticamente um a cada três brasileiros está com dívidas atrasadas.   Diante desses dados, percebemos a importância de promover a educação financeira. E ela é de especial valia em momentos como o fim de ano, em que os gastos são maiores por causa das celebrações e férias.   Leia também: Promover consciência e educação financeira é importante para evitar inadimplência   Como se preparar para as festas de fim de ano sem descuidar do orçamento   O planejamento para as festas de final de ano – ceias, presentes, viagens etc. – deve ser feito com calma e atenção. Táticas para evitar o consumismo podem ser adotadas para evitar compras por impulso ou por “tentação”. Veja a seguir algumas dicas.   Faça uma lista de todas as pessoas que você quer presentear   Controle de orçamento não significa ignorar a época e ficar sem dar presentes a quem se gosta, mas sim fazer isso de maneira planejada.    Se você listar as pessoas que quer presentear, fica mais fácil controlar as compras e não esquecer ninguém. Isso também evita a compra de itens a mais, que depois ficam sem uso.    Vá além e coloque uma sugestão de presente ao lado de cada nome. Dessa forma, você consegue comparar preços e adquirir o produto mais vantajoso.   Estipule ainda um valor médio, para que as compras fiquem dentro do orçamento e você não gaste mais do que tem disponível para a ocasião. Atenção: se você participa de amigo secreto com amigos, colegas de trabalho ou família, não esqueça de incluir esses presentes na lista!  2. Organize o cardápio das celebrações    Nessa época, as famílias costumam se reunir e celebrar juntas. Para que não haja desperdício ou não falte comida, é importante organizar o cardápio com antecedência.    Se você tem dúvida sobre a quantidade de ingredientes necessários, há diversos sites que ajudam nessa conta.   Se mais de um grupo de pessoas se reunir em uma mesma casa, é possível dividir os pratos da comemoração. Com cada um fazendo um pouco, os gastos pesam menos no orçamento de todos.   Tendo o cardápio planejado, o próximo passo é fazer a lista de compras. É possível tanto cozinhar em casa como encomendar a refeição. O importante é pesquisar preços para contabilizar os gastos.   3. Faça as contas de quanto vai poder gastar   Depois de listar as compras a serem feitas, é hora dos cálculos. Estabeleça quanto você tem disponível para presentes e refeições. Depois, confira qual a previsão de gastos com esses itens. Se a quantia disponível for menor do que a despesa orçada, analise a lista e veja como adequá-la.   A importância de fazer essa pequena organização é celebrar com tranquilidade, gastando apenas o que se tem, e sem começar o ano com dívidas. Assim, a virada tende a ser melhor!     Leia também: Educação financeira ajuda jovens a praticar consumo consciente   Como os pais podem aproveitar o fim de ano para ensinar educação financeira em casa    1. Estimule o consumo consciente Faça uma lista e envolva crianças e adolescentes nas decisões para as festas de final de ano e férias. Pensem juntos: o que é vontade, o que é necessidade, o que é prioridade? Com isso, dá para riscar da lista tudo o que será pouco usado, esquecido, descartado e não fará falta.    Que tal uma caça ao tesouro em casa antes de sair às compras? Certamente há coisas “adormecidas” que podem ganhar uma nova utilidade.    Além de ótima opção para reunir a família, é um aprendizado conjunto para combater desperdícios, eliminar despesas e soltar a criatividade.    2. Ensine a valorizar e a planejar   Quanto custa isso? E aquilo? Como está o seu cofrinho? Vamos ver se a mesada foi poupada ou consumida? Sobrou algo para as férias?   Lidar com essa realidade e possíveis frustrações faz parte e é importante na formação da criança ou do adolescente.    Jogos de tabuleiro, como Banco Imobiliário, Jogo da Vida ou Monopoly, ajudam a simular e compreender situações de perdas e ganhos. Há também games e apps para aprender, com diversão, a planejar, poupar, gastar e doar.    3. Sirva de referência Ao ensinar os filhos sobre o dinheiro – de onde vem e a relevância de economizar e ter uma reserva de emergência –, os pais precisam dar o exemplo. Ao ver a família controlar as finanças, com objetivos, planejamento, destinação correta dos recursos e poupança, crianças e adolescentes vão aprendendo o valor e o significado das coisas, preparando-se para a vida adulta com mais consciência sobre suas escolhas.  

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Itinerários formativos: pronto para trilhar essa aprendizagem?

Despertar engajamento na etapa final da Educação Básica e oferecer experiências para uma formação consistente, com impacto positivo na vida acadêmica, pessoal, social e profissional de jovens. Embora desafiador, o novo Ensino Médio no Brasil é potencializador de oportunidades e, quanto a isso, especialistas em Educação dizem concordar. No novo Ensino Médio, além da formação geral básica, os estudantes poderão escolher itinerários formativos com foco em grandes áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional, visando expandir sua aprendizagem e ampliar a conexão com seus interesses, aptidões, anseios e projeto de vida. “Sabemos, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, que 22% dos alunos que concluem o Ensino Médio seguem para o Ensino Superior, enquanto os demais vão para o mercado de trabalho. Com a flexibilidade curricular, o estudante poderá ter um duplo certificado – de Ensino Médio e de Ensino Técnico Profissionalizante, por meio de itinerários integrados, desde que sejam ofertados pela própria escola ou parceiros credenciados”, apontou a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, em seminário sobre o novo Ensino Médio realizado pela BEĨ Educação. Segundo ela, será possível gerar ações muito interessantes no dia a dia com os itinerários. “Fornecer, por exemplo, um itinerário integrado STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática), que englobe os ensinos pedagógico e técnico. Ou então, apostar em um itinerário temático, ligado à sustentabilidade ou à saúde, com um eixo ao empreendedorismo. E, até mesmo, cursar dois ou mais itinerários, de forma paralela, sem que estejam integrados.” O secretário da Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo, que também participou do seminário da BEĨ Educação, adiantou que está em curso uma articulação em rede do Programa do Ministério da Educação (MEC) com universidades, instituições, setor produtivo e Secretarias de Educação Básica do país para avançar em parcerias de itinerários integrados. Eixos estruturantes Mais do que tudo, cabe às escolas públicas e privadas entenderem o novo contexto, a fim de priorizarem itinerários formativos de qualidade em seus planejamentos, pautados nos eixos estruturantes previstos nas novas diretrizes – Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo – para articular saberes e contribuir no desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões. Para o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik, e o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Getúlio Marques, ´os itinerários formativos, integrados ou não, precisam se manter alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao Novo Ensino Médio e, principalmente, às particularidades de cada região do Brasil, para que não frustrem, mas correspondam às expectativas dos estudantes´. Confira o Seminário ´Compreendendo o Novo Ensino Médio’, promovido pela BEĨ Educação na íntegra: acesse aqui  

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Saiba o que muda no papel dos educadores com o novo Ensino Médio

De conteudista a mediador, formação continuada para educadores pede atenção das escolas para o sucesso do modelo de ensino que entra em vigor a partir de 2022. A quarta revolução industrial está em curso e impactou o sistema educacional brasileiro. Para atender as demandas do século XXI, com um perfil de estudante protagonista e uma aprendizagem ativa, educadores terão de assumir um outro jeito de atuar. Com a chegada do novo Ensino Médio no próximo ano letivo, a formação continuada de educadores das redes pública e privada tornou-se uma agenda prioritária e desafiadora. “O educador não é mais o transmissor de conteúdos e o centro da sala de aula. Na nova proposta, ele passa a ser um mediador e facilitador dentro da trilha de aprendizagem, ampliando as perspectivas do conhecimento. É necessário compreender a complexidade deste papel e contemplá-la, em profundidade, na formação de educadores do ensino público e privado”, afirma o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik, em seminário realizado pela BEĨ Educação sobre o novo Ensino Médio. Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa LABCRIE (Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica) – espaço voltado à formação continuada de educadores e gestores da rede pública de ensino, com metodologias alinhadas ao conceito de aprendizagem ativa – e diz aguardar a adesão dos Estados. O secretário da Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo, também presente no seminário da BEĨ Educação, comentou que na plataforma AVAMEC estão disponíveis cursos de formação para todos os professores do Novo Ensino Médio, em cinco áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, e Mundo do Trabalho. Formação continuada “O importante neste momento disruptivo é manter o foco na formação continuada dos educadores que terão uma grande mudança na maneira de trabalhar os componentes curriculares. Vale lembrar que é um currículo por competências e habilidades, inovador, mais alinhado com o desenho do PISA, o que requer um outro olhar”, ressalta a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro. “É um período de experimentação, implementação e de muitas definições”, conclui o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Getúlio Marques. Confira o Seminário ´Compreendendo o Novo Ensino Médio’, promovido pela BEĨ Educação na íntegra: acesse aqui      

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O Novo Ensino Médio chegou! E agora?

Especialistas das esferas pública e privada abordam os desafios e benefícios na implementação do Novo Ensino Médio , a partir de 2022, em seminário promovido pela BEĨ Educação Segundo dados recentes do Ministério da Educação, 28.933 escolas, 7.550.753 estudantes e 550.782 docentes da Educação Básica romperão com o modelo curricular tradicional e iniciarão, no próximo ano letivo, o percurso do Novo Ensino Médio no Brasil. “É uma virada de chave. O objetivo será aproximar a escola da realidade do estudante, ao considerar novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida na sociedade contemporânea ”, afirma o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Mauro Luiz Rabelo. Para o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, o grande desafio será monitorar o processo de implementação da nova arquitetura do Ensino Médio , que deve acontecer de maneira gradual em boa parte das escolas. “Acreditamos que o primeiro ano ainda estará focado na formação geral básica, com ênfase no Projeto de Vida e iniciando os itinerários formativos. No segundo ano, o que se espera é uma presença maior dos itinerários e um tempo menor para a formação geral básica. Já no terceiro ano, a perspectiva é de ampliação dos itinerários com aprofundamento das áreas de conhecimento. ” “Este é um momento de transição e quebra de paradigmas. É necessário trabalhar com cautela as bases, o Projeto de Vida e os itinerários. O Ensino Médio não pode ser visto somente como preparação para o Enem ou o vestibular visando o ingresso na faculdade e, sim, uma etapa com significado para a aprendizagem, a carreira e a vida do aluno”, ressalta Bruno Eizerik, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP). Capilaridade no país da diversidade e desigualdade No Brasil, os desafios na implementação do novo Ensino Médio são potencializados diante de distintas realidades. Para o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Getúlio Marques, acompanhamento e apoio serão decisivos nesta mudança. “A nova proposta aponta um cenário positivo, com alunos mais engajados, melhoria da aprendizagem e redução da evasão, porém é natural que surjam dúvidas nas escolas e o ritmo seja diferente na efetivação deste processo, no universo heterogêneo de instituições públicas e privadas de ensino nas instituições várias regiões do país. ” Capacitação dos professores e métodos de avaliação Há uma forte preocupação do ecossistema educacional com a formação de professores para o novo Ensino Médio que “deve ser inovada e reforçada, levando em conta as áreas de conhecimento e as possibilidades de articulação, bem como uma conexão entre os diversos componentes curriculares”, aponta a presidente do CNE. “O professor precisa se preparar para assumir um outro papel, o de mediador”, acrescenta o vice-presidente do Consed. Os sistemas de avaliação também estão na agenda de prioridades. “Ainda não temos uma matriz definida para o Enem e o Saeb. Esta é uma questão urgente ”, sinaliza o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP). O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) diz que é preciso um modelo que, não está alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ao novo Ensino Médio , mas dê feedback sobre competências e habilidades mais complexas. Confira o Seminário ´Compreendendo o Novo Ensino Médio \’na íntegra: acesse aqui    

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Educação humanizada forma aluno mais consciente de seu papel na sociedade

Por estar em um ambiente mais acolhedor, o jovem consegue explorar suas particularidades e perde o medo de errar A escola é o local onde crianças e jovens entram em contato com os conhecimentos necessários para uma formação acadêmica mais consistente. Mas as instituições de ensino também têm a função social de formar cidadãos autônomos, resilientes, conscientes dos seus direitos e deveres, empáticos e aptos para ajudar na construção de uma sociedade justa e tolerante. E uma das formas de fazer tudo isso é investindo na educação humanizada. Esse tipo de metodologia traz impactos que vão muito além do ambiente escolar, ajudando o aluno a exercer a sua cidadania a partir da valorização das relações humanas. As particularidades de cada aluno são respeitadas, o que permite que ele se sinta mais acolhido e confortável nas aulas, impactando a sua confiança e o seu desempenho. Além disso, por estar em um ambiente onde as pessoas se respeitam e se ajudam, ele se sente mais motivado, pois a pressão também é menor. Ir mal em uma apresentação ou ter dificuldade em algum tema não são sinônimos de fracasso ou motivo para sentir vergonha, mas oportunidades para aprender com os erros, entender o que pode ser melhorado e crescer. E esse universo de confiança e colaboração também é composto pelo posicionamento dos professores e de toda a comunidade escolar, que fazem a intermediação do processo e criam as condições ideais para a educação humanizada se concretizar em bases sólidas. O perfil do aluno que tem uma educação humanizada costuma ser mais altruísta, por entender a importância de ajudar outras pessoas; colaborativo, pelo incentivo constante ao trabalho em equipe; autoconfiante, porque ele consegue correr riscos e expressar suas ideias sem medo de ser julgado; autônomo, por assumir o protagonismo na busca de conhecimentos; e persistente, ao descobrir que falhar é natural e o importante é não desistir. Assim, mais consciente de seu papel na sociedade e com habilidades socioemocionais mais desenvolvidas, o aluno também sai mais preparado para a vida adulta e os desafios que irá enfrentar no mercado de trabalho.        

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