Estimular a participação em cursos de capacitação, workshops, grupos de estudo e colaborações em rede ajuda os docentes a problematizar suas práticas e a construir novos conhecimentos
A profissão de professor é uma das mais complexas que existem. Além do domínio de conteúdos e metodologias de ensino, ela envolve uma relação intensa e cotidiana com os alunos, além da disposição em sempre aprender e refletir sobre a prática pedagógica.
Para que os professores possam aprimorar seus saberes e habilidades, atualizar-se em relação a conhecimentos, estratégias didáticas e uso de recursos tecnológicos, e realizar uma aprendizagem mais significativa para os alunos, as escolas devem incentivar a formação continuada.
Um primeiro passo para isso pode ser um levantamento das principais demandas dos docentes e a identificação de pontos frágeis para estabelecer as prioridades. Desenvolvimento de competências pessoais e socioemocionais, tecnologia na educação, uso de metodologias ativas, inclusão e diversidade e as inovações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estão entre os principais temas buscados pelos docentes.
A partir de cada realidade, diferentes medidas podem ser adotadas. A formação continuada pode incluir cursos livres, de extensão, palestras, workshops e até programas de pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado). Estimular a participação em grupos de estudo, seminários e congressos e o compartilhamento de experiências entre os docentes são outras formas de contribuir para a circulação de informações e o aprendizado do corpo docente.
Com o avanço no uso de recursos digitais, o que foi amplamente impulsionado pela pandemia, muitas dessas iniciativas podem acontecer no formato remoto, por meio de reuniões e palestras online, cursos de educação a distância e espaços virtuais de troca de informações. Essa possibilidade favorece a inclusão e a equidade ao permitir que um maior número de professores tenha acesso a essas capacitações, que são fundamentais para a prática docente.