Dar uma atenção especial para essa competência permite que o jovem esteja mais preparado para a vida profissional e pessoal
Saber se comunicar é uma habilidade fundamental no mercado de trabalho. Exercitar a comunicação faz entrevistas de emprego fluírem melhor; aumenta a confiança; o desempenho em apresentações, palestras e reuniões de negócios é impulsionado; e vender uma ideia não se torna uma tarefa árdua. Além disso, o exercício da oratória traz benefícios para a vida pessoal dos estudantes, pois com o aumento da autoconfiança, fica mais fácil estabelecer relações, fazer amigos e enfrentar os desafios do dia a dia.
O problema é que esse conhecimento não costuma ser estimulado e desenvolvido desde cedo e é, muitas vezes, negligenciado pelas escolas, que não investem no ensino e exercício de uma boa oratória. Elas se limitam à existência da língua materna por si só e não dão as ferramentas para os alunos explorarem a própria linguagem oral.
Entre outras vantagens desse tipo de aprendizado, é possível destacar que o jovem passa a ter uma maior segurança do que está falando, dominando a mensagem e prendendo a atenção de quem o escuta. Em diferentes contextos, tanto da esfera profissional quanto da pessoal, é fundamental saber se posicionar e transmitir as ideias de maneira clara.
Além disso, o desenvolvimento da oratória não se limita à fala, pois inclui linguagem corporal. O autoconhecimento e o controle das emoções também se beneficiam, impactando na timidez do estudante. Ao se sentir mais à vontade para falar em público, a socialização melhora, dando mais ferramentas para ampliar o networking, extremamente necessário na vida profissional. O próprio ato de aprender pode ser alterado positivamente, afinal, o jovem se sente mais confiante para tirar dúvidas em sala de aula.
Por isso, as escolas devem encontrar maneiras de incluir projetos educacionais que incentivem a prática. Seja em trabalhos em grupos, dinâmicas ou atividades mais audaciosas, é importante ter um olhar atento a esse aspecto. Assim, os jovens ficarão mais preparados não apenas para falar melhor, mas para desenvolverem um repertório de habilidades sociais.