Em um mundo em constante transformação e no cenário pós-pandemia, novas habilidades e competições serão exigidas dos jovens, ao mesmo tempo em que darão condições para que eles transformem a realidade
“Educação e avanços civilizatórios: como deve ser o novo normal” foi o tema do segundo webinário, de uma série de 14 encontros, que a BEI Educação está realizando em parceria com o Itaú BBA. Nas características desta quarta (9/9), Rafael Parente, diretor da BEI Educação, junto Cristiano Guimarães, diretor executivo do Itaú BBA, e os recursos internacionais David Albury, diretor da Unidade de Inovação , que atua na implementação de voltadas para a área de educação e serviços públicos; e Vikas Pota, integrante do grupo de líderes para educação do Fórum Econômico Mundial. Eles falaram da importância da educação no contexto da pós-pandemia e porque ela deve ser prioridade na agenda dos países. Confira três das principais ideias presentes nesse debate.
A educação a serviço de um novo futuro
Para enfrentar os desafios do século XXI, principalmente em um cenário pós-pandemia, a educação é a melhor e mais potente ferramenta com a qual os jovens contar. É por meio da educação que eles podem adquirir as competências e necessidades para viver em um mundo incerto e em transformação constante e, mais do que isso, ter um papel ativo para reconstruir a economia e a sociedade e moldá-las com menos desigualdades. “Os jovens precisam ser formados não apenas para serem bons empregadores, empreendedores ou funcionários, mas também para grandes cidadãos”, afirma David Albury.
O papel transformador dos professores
Na reconstrução de uma sociedade mais justa e sustentável, o papel do professor é central. Para fortalecê-lo, de acordo com Vikas Pota, alguns fatores são fundamentais, como a construção de parcerias com a comunidade local para articular e favorecer a aprendizagem dos alunos; o investimento em formação continuada dos docentes, sobretudo de novas metodologias de ensino e possibilidades tecnológicas para acompanhar as inovações; e o cuidado com a saúde mental. Os educadores são cruciais para engajar os estudantes no processo de ensino e aprendizagem, para despertar nos alunos o gosto pelo saber e para direcioná-los no processo de construção de conhecimento.
Novos conteúdos e formas de aprender
Nesse contexto de desafios, somente o conteúdo dos currículos não darão conta da formação integral dos futuros cidadãos, pois será preciso desenvolver também habilidades e competências relacionadas aos domínios sociais e emocionais. Elas devem permitir filtrar informações, ter um olhar crítico, buscar soluções, trabalhar em grupo de forma colaborativa, saber se comunicar e aprender com diferentes experiências e ao longo da vida.