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O que é cultura? Entenda o significado amplo da palavra!

Você sabe o que é cultura? O que vem à sua cabeça quando ouve essa palavra? Livros, filmes, músicas, teatro, dança? Podemos considerá-los como expressões culturais. Mas, do ponto de vista sociológico, o conceito de cultura vai muito além dessas formas de expressão.  O que é cultura  Como dissemos, cultura é um conceito amplo. Ela se refere ao conjunto de tradições – religião, arte, culinária, costumes – e conhecimentos de um povo, de uma região ou de uma nação. Usamos essa palavra para descrever o conhecimento humano adquirido por meio da razão e do senso estético. Assim, dizemos que alguém é “culto” quando queremos dizer que a pessoa é educada, domina vários assuntos, tem muito conhecimento.  Mas o conceito não se esgota aí. O modo como nos relacionamos com nossa comunidade e com nosso meio nos define como indivíduos. Por meio dessas relações criamos vínculos com outros indivíduos e com a sociedade, compartilhando tradições, costumes, crenças e conhecimentos. A esse fenômeno damos o nome de cultura.       O antropólogo britânico Edward Tylor (1832-1917) definiu cultura desta maneira: \”A cultura é todo aquele  complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.  Tipos de cultura   Quando falamos em cultura, normalmente nos referimos a três tipos básicos cujos limites nem sempre são completamente nítidos, e que muitas vezes se sobrepõem. São eles:  Cultura erudita  Cultura erudita é o conjunto de produtos culturais criados a partir de parâmetros como rigor técnico, excelência formal e conhecimento acadêmico. As manifestações artísticas e intelectuais ligadas à cultura erudita associam-se às tradições estéticas europeias. Assim, ao longo do tempo, a cultura erudita foi vista como uma cultura da elite,  cultivada em salas de concerto, teatros e museus e supostamente “superior“ às demais. Essa é, entretanto,  uma visão parcial e preconceituosa. Isso porque ela reduz o valor da cultura popular ao mesmo tempo  que afasta as pessoas da própria cultura erudita.  Talvez você ligue a palavra “erudito” a expressões artísticas como música de orquestra e de câmara ou os museus de arte clássica. Isso acontece muito devido ao fato de que tais elementos culturais foram criados pelas elites, notadamente as europeias, que tinham grande rigor técnico. Mas, como vimos pela definição, ela vai além dessas produções.  Leia também: Hábito de leitura: como e por que incentivar desde cedo?  Cultura popular  A cultura popular é a expressão cultural geral de um povo, muitas vezes daqueles que não fazem parte das elites econômicas ou intelectuais. É uma linguagem intuitiva e espontânea, que se desenvolve independentemente da educação formal de seus criadores. No entanto, ela pode atingir grande sofisticação e apuro estético. No Brasil, temos culturas nordestinas, nortistas, sertanejas e indígenas ricas e diversificadas, além das manifestações culturais das periferias e comunidades urbanas. Essas manifestações nascem da experiência direta e do repertório dos grupos que a produzem.   Alguns exemplos de cultura popular são as culturas indígenas; os folhetos de cordel nordestino; a música sertaneja tradicional; o samba; o rap brasileiro e o funk carioca, que hoje enfrentam preconceitos semelhantes àqueles sofridos pelo samba e outros ritmos de origem negra no início do século XX.  Cultura de massa   Se a cultura popular surge da expressão criativa de um povo e a cultura erudita é associada à elite intelectual, a cultura de massa é produzida pela indústria com o intuito de atender às demandas do mercado, transformando a arte e a cultura em produtos comerciais. Ela pode se inspirar tanto na cultura popular quanto na erudita, combinando elementos de diferentes manifestações. Os Estados Unidos desempenham um papel significativo como centro produtor e difusor da cultura de massa atual. Suas produções culturais – seja em música, cinema, moda e outras áreas – são exportadas para diversos países. Isso acontece devido à forte influência da cultura norte-americana no mercado global.  Também se relaciona com o poder econômico daquele país no contexto mundial. As várias culturas coexistem e comunicam-se mutuamente. É importante compreender sua diversidade e valorizar as formas de expressão de cada grupo ou comunidade, lembrando que o acesso a elas é um direito de todo cidadão.   Agora que falamos com mais detalhe sobre o que é cultura, leia este texto em que exploramos por que enriquecer o repertório cultural impacta a formação do estudante como cidadão. 

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Itinerários formativos: pronto para trilhar essa aprendizagem?

Despertar engajamento na etapa final da Educação Básica e oferecer experiências para uma formação consistente, com impacto positivo na vida acadêmica, pessoal, social e profissional de jovens. Embora desafiador, o novo Ensino Médio no Brasil é potencializador de oportunidades e, quanto a isso, especialistas em Educação dizem concordar. No novo Ensino Médio, além da formação geral básica, os estudantes poderão escolher itinerários formativos com foco em grandes áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional, visando expandir sua aprendizagem e ampliar a conexão com seus interesses, aptidões, anseios e projeto de vida. “Sabemos, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, que 22% dos alunos que concluem o Ensino Médio seguem para o Ensino Superior, enquanto os demais vão para o mercado de trabalho. Com a flexibilidade curricular, o estudante poderá ter um duplo certificado – de Ensino Médio e de Ensino Técnico Profissionalizante, por meio de itinerários integrados, desde que sejam ofertados pela própria escola ou parceiros credenciados”, apontou a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, em seminário sobre o novo Ensino Médio realizado pela BEĨ Educação. Segundo ela, será possível gerar ações muito interessantes no dia a dia com os itinerários. “Fornecer, por exemplo, um itinerário integrado STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática), que englobe os ensinos pedagógico e técnico. Ou então, apostar em um itinerário temático, ligado à sustentabilidade ou à saúde, com um eixo ao empreendedorismo. E, até mesmo, cursar dois ou mais itinerários, de forma paralela, sem que estejam integrados.” O secretário da Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo, que também participou do seminário da BEĨ Educação, adiantou que está em curso uma articulação em rede do Programa do Ministério da Educação (MEC) com universidades, instituições, setor produtivo e Secretarias de Educação Básica do país para avançar em parcerias de itinerários integrados. Eixos estruturantes Mais do que tudo, cabe às escolas públicas e privadas entenderem o novo contexto, a fim de priorizarem itinerários formativos de qualidade em seus planejamentos, pautados nos eixos estruturantes previstos nas novas diretrizes – Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo – para articular saberes e contribuir no desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões. Para o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik, e o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Getúlio Marques, ´os itinerários formativos, integrados ou não, precisam se manter alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao Novo Ensino Médio e, principalmente, às particularidades de cada região do Brasil, para que não frustrem, mas correspondam às expectativas dos estudantes´. Confira o Seminário ´Compreendendo o Novo Ensino Médio’, promovido pela BEĨ Educação na íntegra: acesse aqui  

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Imagem: Freepik/reprodução

Saiba o que muda no papel dos educadores com o novo Ensino Médio

De conteudista a mediador, formação continuada para educadores pede atenção das escolas para o sucesso do modelo de ensino que entra em vigor a partir de 2022. A quarta revolução industrial está em curso e impactou o sistema educacional brasileiro. Para atender as demandas do século XXI, com um perfil de estudante protagonista e uma aprendizagem ativa, educadores terão de assumir um outro jeito de atuar. Com a chegada do novo Ensino Médio no próximo ano letivo, a formação continuada de educadores das redes pública e privada tornou-se uma agenda prioritária e desafiadora. “O educador não é mais o transmissor de conteúdos e o centro da sala de aula. Na nova proposta, ele passa a ser um mediador e facilitador dentro da trilha de aprendizagem, ampliando as perspectivas do conhecimento. É necessário compreender a complexidade deste papel e contemplá-la, em profundidade, na formação de educadores do ensino público e privado”, afirma o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik, em seminário realizado pela BEĨ Educação sobre o novo Ensino Médio. Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa LABCRIE (Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica) – espaço voltado à formação continuada de educadores e gestores da rede pública de ensino, com metodologias alinhadas ao conceito de aprendizagem ativa – e diz aguardar a adesão dos Estados. O secretário da Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo, também presente no seminário da BEĨ Educação, comentou que na plataforma AVAMEC estão disponíveis cursos de formação para todos os professores do Novo Ensino Médio, em cinco áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, e Mundo do Trabalho. Formação continuada “O importante neste momento disruptivo é manter o foco na formação continuada dos educadores que terão uma grande mudança na maneira de trabalhar os componentes curriculares. Vale lembrar que é um currículo por competências e habilidades, inovador, mais alinhado com o desenho do PISA, o que requer um outro olhar”, ressalta a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro. “É um período de experimentação, implementação e de muitas definições”, conclui o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Getúlio Marques. Confira o Seminário ´Compreendendo o Novo Ensino Médio’, promovido pela BEĨ Educação na íntegra: acesse aqui      

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