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Proatividade nos estudos

5 estratégias para ser proativo nos estudos

Alunos com essa habilidade socioemocional têm melhor rendimento escolar e estão mais preparados para o futuro no mercado de trabalho Pessoas proativas enxergam oportunidades, concentram-se nos objetivos e tomam decisões. Não se limitam a realizar questões apenas se forem solicitadas. Ao contrário, têm iniciativa, assumem reponsabilidades, saem de sua zona de conforto e agem como protagonistas em busca de soluções. Não é à toa que a proatividade está entre as competências socioemocionais mais valorizadas no mercado de trabalho. Mas como o aluno pode desenvolver, ou melhorar essa habilidade, para incrementar seu aprendizado? 1. Organização, a base do sucesso Estudar sozinho, sem a presença do professor ou de alguém da família, é uma forma de exercitar a autonomia e o grau de comprometimento com o próprio aprendizado. Organizar o tempo dedicado a cada disciplina ou tarefa, separar os materiais que serão utilizados e decidir a melhor maneira de assimilar o conhecimento garantem um ótimo começo para quem procura ser proativo. 2. Prioridade é prioridade Estabelecer uma rotina e manter o foco ajuda a entender quais são os principais objetivos no momento do estudo. Dispersar a atenção em outras atividades, procrastinar ou negligenciar o que é prioritário para o autodesenvolvimento só trará prejuízos depois. O aluno proativo tomará a decisão de priorizar o que é preciso para cumprir prazos, metas e buscar os melhores resultados. 3. Planejamento como chave mestra Durante o processo de aprendizado, uma maneira de ser mais proativo é estipular onde se quer chegar e planejar as etapas para atingir o objetivo. Se o aluno quer melhorar seu desempenho em determinada disciplina, por exemplo, e sabe que haverá uma prova, pode se aprofundar no assunto com antecedência, realizar pesquisas, estudar mais, tirar dúvidas com o educador ou os colegas e, até mesmo, realizar imersões que agreguem conteúdo extra. 4. Solução não é problema A criatividade caminha lado a lado com a proatividade. No estudo, isso se traduz em não culpar os outros pelos problemas, mas ao identificá-los tentar resolvê-los, ou seja, procurar soluções para fazer as coisas acontecerem e, com isso, enriquecer a trajetória educacional, pessoal e social. 5. Aprendizado contínuo No ritmo acelerado de mudanças da sociedade atual, a proatividade está diretamente ligada à busca incessante pelo conhecimento. No conceito de “lifelong learning”, ou aprendizado contínuo, o aluno é protagonista. Áudios, vídeos, livros, cursos, interações, vivências…são inúmeras as possibilidades de tomar a iniciativa e incrementar a formação educacional, cultural e cidadã.

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aprendizagem colaborativa

Aprendizagem colaborativa: entenda a metodologia

Nesse formato, o aluno se torna o protagonista do seu processo de aprendizagem e ajuda no desenvolvimento dos colegas Autonomia, proatividade, trabalho em equipe, autoestima e engajamento. Esses são apenas alguns dos benefícios da aprendizagem colaborativa. A metodologia se baseia no incentivo da participação ativa do aluno em sala de aula, compartilhando ideias e experiências que também contribuam para o desenvolvimento dos outros estudantes. Nesse processo, o professor deixa de ser o protagonista, como no modelo tradicional, e atua como um mediador, incentivando e conduzindo atividades que promovam a interação da turma. Ele fica responsável por fornecer as informações e ferramentas necessárias para que os alunos consigam alcançar novos conhecimentos e desafios. Ao mesmo tempo, ajuda a explorar talentos e respeitar os limites e o tempo de cada um. As aulas costumam ser mais dinâmicas, instigam a participação e ensinam, desde cedo, a importância do trabalho em equipe. Além disso, ajudam a desenvolver características fundamentais para o futuro do jovem. Em primeiro lugar, faz com ele melhore seus relacionamentos interpessoais. Quando o aluno aprende de forma colaborativa, precisa aprender a lidar com ideias diferentes e vivências inéditas, aumentando sua empatia e capacidade de compreensão. Além disso, o estudante entende o quanto o seu esforço está atrelado ao descobrimento de novos conhecimentos, o que aumenta sua proatividade e sua motivação para estudar e correr atrás do aprendizado. Automaticamente, sua autonomia é impulsionada, já que ele é estimulado a procurar novas abordagens e temas para levar à sala de aula. O professor tem um papel importante nesse cenário, dando os meios para todo esse desenvolvimento, guiando o processo e ajudando o aluno a se sentir mais confiante. Outro benefício da aprendizagem colaborativa que merece ser destacado é a melhora na comunicação. Para ajudar os colegas ou contar algo aos professores, os estudantes aprendem a dialogar de forma mais clara e desenvolta, podendo até diminuir a timidez. Com todas essas vantagens, há um outro foco desse método que não pode ficar de fora: o prazer por aprender. A partir do momento que o estudo se torna tão atrelado às características que o aluno explora no seu cotidiano, tudo passa a ser mais natural. As aulas deixam de ser algo distante de sua realidade, como se ele fosse um mero observador do seu processo de aprendizagem, e passam a fazer mais sentido, tornando-se algo estimulante, divertido e enriquecedor.

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tecnologias, educação, professor

Como as tecnologias na educação irão impactar o papel do professor em sala de aula

Os recursos tecnológicos deixam de ser uma mera ferramenta e se tornam grandes aliados do trabalho do docente Não é de hoje que a educação se beneficia de avanços tecnológicos. Seja por meio de uma plataforma diferente, aplicativos para estudos, uso de conteúdos audiovisuais ou simplesmente pelo ensino à distância, a inovação permitiu que o setor explorasse novos meios para promover a aprendizagem. Os professores que demonstraram resistência às mudanças aprenderam, ao longo do tempo, que relutar contra todos esses avanços seria em vão. Em grande parte, porque as tecnologias já estavam muito atreladas à vida dos estudantes. Com isso, começaram a explorar os recursos tecnológicos disponíveis e usá-los em sala de aula. Porém, o cenário se transformou de tal forma que, hoje, esses fatores são muito mais do que uma mera ferramenta para engajar os jovens e se tornaram verdadeiros aliados do trabalho dos docentes. Nesse contexto, existem três tipos de tecnologia que estão em alta nas discussões sobre o tema, não apenas por seus diferenciais, mas pelo engajamento e outros benefícios que podem promover para alunos e professores durante o processo de aprendizagem. Confira: Inteligência artificial Com esse recurso, a ideia é que as máquinas consigam ter um desempenho parecido com o dos seres humanos em termos de raciocínio, tomada de decisões e resolução de problemas. E uma de suas funcionalidades na educação está na personalização do estudo por meio de plataformas que identifiquem o perfil de cada estudante. Assim, é possível melhorar o desenvolvimento de seus pontos fracos e ajudar a explorar seus pontos fortes. Holograma Conhecido por conta dos filmes de ficção científica, os hologramas fazem uma espécie de projeção de figuras, sejam objetos ou mesmo pessoas. Com essa tecnologia, um estudante que não conseguisse comparecer à escola, por exemplo, poderia acompanhar uma aula com o professor em sua própria sala de estar, aumentando o engajamento e captando melhor a atenção do jovem. Realidade aumentada Mesclando o mundo virtual com o mundo real, a realidade aumentada permite a interação com objetos virtuais em três dimensões (3D). Imagine o impacto para o aprendizado de um estudante quando uma ilustração “sair” do seu livro de geografia, um elemento da tabela periódica aparecer na sua mesa ou quando ele puder visualizar cenários históricos ao seu redor. Essas são apenas algumas das possibilidades que essas tecnologias permitem. É possível explorá-las de inúmeras maneiras em sala de aula ou à distância para engajar os estudantes e fazer do processo de aprendizagem uma experiência ainda mais significativa.

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Folclore Brasileiro: o que cirandas, lendas e tradições nos ensinam sobre cidadania?

Comemorado em 22 de agosto, o Dia do Folclore Brasileiro valoriza a herança da cultura popular, ajuda a formar cidadãos mais conscientes de sua história e fortalece a identidade nacional na sociedade contemporânea Rico em costumes e tradições, nosso folclore traz uma forte relação com a pluralidade e ancestralidade de povos indígenas, africanos e europeus. Uma cultura viva perpetuada de geração em geração que ganha novos contornos, em uma mistura de preservação da memória e adequação para acompanhar as transformações da sociedade. Vai muito além de lendas, brincadeiras, danças, festas ou contação de histórias. Tem impacto social, político e econômico, ao movimentar grupos e reafirmar suas influências. Trabalhar o folclore brasileiro nas escolas de forma ampla e multidisciplinar, a partir de atividades lúdicas ou experiências imersivas, traz importantes lições de cidadania aos estudantes. Contribui em sua formação ao incentivar o respeito à diversidade, promove conexão com outras realidades, enriquece o repertório cultural, estimula o sentimento de pertencer e amplia o campo de visão sobre a sociedade, suas potencialidades e necessidades. Herança compartilhada Por ser uma importante base para as interações ao manter viva a memória dos povos, a herança da cultura popular torna os estudantes mais conscientes de sua história e fortalece a identidade nacional na sociedade atual. A Unesco recomenda o estudo e a preservação do folclore desde 1940 e o reconhece como Patrimônio Cultural Imaterial. Em 1951, durante o I Congresso Brasileiro de Folclore, foi estabelecida a Carta do Folclore Brasileiro que recebeu uma releitura em 1995, ao incorporar as contribuições das Ciências Humanas e Sociais. No documento ficou definido que folclore é o conjunto das criações culturais de uma comunidade, baseado nas suas tradições expressas individual ou coletivamente, representativo de sua identidade social. A data que celebra o Dia do Folclore Brasileiro foi oficializada em 1965, com a proposta de assegurar proteção às manifestações da cultura popular, realizar estudos sobre comportamento da sociedade, bem como incentivar ações públicas e privadas para manutenção deste legado. Projetos pedagógicos que valorizam a cultura nacional permitem às novas gerações a oportunidade de ressignificar narrativas, estreitar vínculos, propagar a essência de seu povo e agir como protagonistas nas transformações sociais.

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Itinerários Formativos: o que muda para os estudantes?

Flexibilização permite que os jovens tenham uma formação mais alinhada com seus interesses Uma das maiores novidades para educação brasileira trazidas pelo Novo Ensino Médio são os Itinerários Formativos. Eles compõem a parte eletiva do currículo, ou seja, um conjunto de unidades curriculares ofertadas pelas escolas que os estudantes podem escolher de acordo com seus interesses e aspirações. A proposta é que eles aprofundem e ampliem seus conhecimentos em uma das quatro áreas de conhecimento: – Linguagens e suas Tecnologias – Matemática e suas Tecnologias – Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Também é possível realizar a Formação Técnica e Profissional ou os Itinerários Integrados, que incluem diferentes combinações entre as áreas. Vale ressaltar que todos os Itinerários Formativos devem se basear nos chamados eixos estruturantes, que são: investigação científica; processos criativos; mediação e intervenção sociocultural; e empreendedorismo. A ideia é que, além da Formação Geral Básica, obrigatória e baseada nas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), exista uma postura em sala de aula menos conteudista e mais prática com atividades que, de fato, coloquem o jovem no centro do processo de aprendizagem e proporcionem experiências mais enriquecedoras. Em termos mais técnicos, foi estabelecido um máximo de 1.800 horas para a Formação Geral Básica e um mínimo de 1.200 horas para os Itinerários Formativos, sem limite. A escolha parte do aluno, mas é importante que a escola o auxilie no processo, dando orientações e ferramentas para que a escolha seja a que mais se encaixa em seu perfil. Também é importante que o educador apresente os conteúdos a partir de metodologias ativas, que coloquem o estudante como protagonista do processo de aprendizagem. Essa é uma situação que dá muita autonomia para o jovem, que aprende desde cedo a desenvolver o seu projeto de vida e tomar decisões. Com os Itinerários definidos, o aprendizado se tornará mais atrativo e alinhado com o futuro que ele sonha.

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atenção seletiva

A importância da atenção seletiva no ensino à distância

Dentro de casa por conta da pandemia, os estudantes precisam driblar as distrações para manter a concentração O confinamento necessário por conta da pandemia acabou afetando diversos setores da sociedade – e a educação não ficou de fora. As aulas passaram para a modalidade à distância, no ambiente online e, com isso, tudo o que era feito na escola foi transferido para dentro de casa. Crianças e adolescentes precisaram, então, conciliar as tarefas, videoaulas, provas e atividades com a rotina doméstica. E se a concentração no ambiente doméstico já foi um desafio para os adultos, imagine para os mais jovens. Distrações por todo lado; a família, muitas vezes, dividindo o mesmo ambiente; dispositivos eletrônicos mais acessíveis; e ainda todo o estresse e a ansiedade de passar dia após dia em casa, sem encontrar com amigos e colegas. Todos esses fatores podem aumentar a falta de foco. Por isso, é importante que o cérebro tenha mecanismos para conseguir direcionar a atenção para o que realmente importa em cada momento. Um desses mecanismos é a atenção seletiva. Capaz de selecionar as informações importantes e excluir o que pode ser ignorado, esse tipo de atenção é uma espécie de filtro que faz determinada atividade se destacar, enquanto o resto passa despercebido ou é feito de maneira automática. Impacto nos estudos No contexto de ensino à distância, essa capacidade é extremamente importante para inibir todos os estímulos do ambiente familiar, as interrupções e as distrações ao redor do aluno. Ela que permite o foco na aula, na leitura ou nos exercícios, contribuindo para a evolução da aprendizagem como um todo. Na prática Mas, mesmo com a existência da atenção seletiva, o estudante pode aumentar o seu foco com atitudes simples. Isso, porque a capacidade de se concentrar é algo que pode ser estimulado ou inibido a partir de diversos fatores psicológicos, físicos e ambientais. Em termos de espaço, é importante se afastar de distrações durante o período de estudos. Atitudes como deixar o celular em outro cômodo, tentar achar um ambiente mais silencioso e isolado podem fazer toda diferença. Já quando falamos de aspectos mentais, para aumentar o foco, vale fazer algumas pausas entre uma aula e outra. Por mais que o objetivo seja atingir uma alta produtividade, ela só será possível se houver uma rotina equilibrada, com momentos de lazer, distração e descanso. Além disso, é difícil fugir de algumas máximas, como alimentar-se bem, praticar atividades físicas e ter uma rotina equilibrada. Esses três pilares permitem que o estudante consiga se manter focado por um período prolongado e com uma qualidade maior na concentração. Com esses elementos, é possível otimizar ainda mais a atenção, essa capacidade tão fundamental para a produtividade no dia a dia.

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repertório cultural, estudantes

Enriquecer o repertório cultural impacta a formação do estudante como cidadão

É importante o jovem explorar diversas áreas, não apenas para a escola, mas para seu futuro Nas atividades escolares, nas provas de redação e até nos grandes vestibulares pelo Brasil, saber explorar o repertório cultural pode ser um grande diferencial para o estudante se destacar. Mas esse tipo de “bagagem” vai muito além da escola e dos processos seletivos, sendo um recurso importante para a vida e para a formação do jovem como um cidadão mais atento e preparado para o mundo ao seu redor. Em resumo, repertório cultural pode ser definido como o conhecimento que é adquirido a partir de experiências, conversas, leituras e viagens. Ele vai além das disciplinas tradicionais de sala de aula e abrange diversas áreas de conhecimento, desde arte, filosofia, saúde, economia, política até curiosidades aleatórias do cotidiano. E, embora todo esse conteúdo seja absorvido nas vivências do estudante, a escola tem um papel fundamental nesse sentido. Mas qual será a melhor forma de enriquecer o repertório? Não existe fórmula mágica ou solução rápida. Ter um repertório mais robusto faz parte de um processo que dura a vida inteira. Para aumentar a bagagem cultural é importante investir em leituras. Explorar temas diversos amplia os domínios do estudante e permite que ele transite por temas diferentes. Mas essa não é a única maneira de se aprimorar. É possível, por exemplo, aproveitar filmes, séries, documentários, exposições e até músicas. Com o avanço da pandemia no país, visitar museus e exposições presencialmente está mais complexo, mas diversas instituições de referência disponibilizaram seus acervos de forma on-line. Outra dica valiosa é acompanhar os noticiários. Seja por meio de portais confiáveis ou pela televisão, saber o que está em alta pelo mundo pode ajudar na seleção de temas a serem aprofundados. Quando a escola incentiva a aquisição desse tipo de conhecimento, por meio de orientações, atividades e projetos, permite que os alunos usem o que aprenderam para atuar e dialogar em sociedade de forma efetiva e consciente. Explorando diferentes áreas, experiências e realidades, a visão de mundo se amplia impactando diretamente na formação de um cidadão com pensamento crítico e mais preparado para o futuro.

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Desenvolvimento da oratória nas escolas prepara os estudantes para desafios do futuro

Dar uma atenção especial para essa competência permite que o jovem esteja mais preparado para a vida profissional e pessoal Saber se comunicar é uma habilidade fundamental no mercado de trabalho. Exercitar a comunicação faz entrevistas de emprego fluírem melhor; aumenta a confiança; o desempenho em apresentações, palestras e reuniões de negócios é impulsionado; e vender uma ideia não se torna uma tarefa árdua. Além disso, o exercício da oratória traz benefícios para a vida pessoal dos estudantes, pois com o aumento da autoconfiança, fica mais fácil estabelecer relações, fazer amigos e enfrentar os desafios do dia a dia. O problema é que esse conhecimento não costuma ser estimulado e desenvolvido desde cedo e é, muitas vezes, negligenciado pelas escolas, que não investem no ensino e exercício de uma boa oratória. Elas se limitam à existência da língua materna por si só e não dão as ferramentas para os alunos explorarem a própria linguagem oral. Entre outras vantagens desse tipo de aprendizado, é possível destacar que o jovem passa a ter uma maior segurança do que está falando, dominando a mensagem e prendendo a atenção de quem o escuta. Em diferentes contextos, tanto da esfera profissional quanto da pessoal, é fundamental saber se posicionar e transmitir as ideias de maneira clara. Além disso, o desenvolvimento da oratória não se limita à fala, pois inclui linguagem corporal. O autoconhecimento e o controle das emoções também se beneficiam, impactando na timidez do estudante. Ao se sentir mais à vontade para falar em público, a socialização melhora, dando mais ferramentas para ampliar o networking, extremamente necessário na vida profissional. O próprio ato de aprender pode ser alterado positivamente, afinal, o jovem se sente mais confiante para tirar dúvidas em sala de aula. Por isso, as escolas devem encontrar maneiras de incluir projetos educacionais que incentivem a prática. Seja em trabalhos em grupos, dinâmicas ou atividades mais audaciosas, é importante ter um olhar atento a esse aspecto. Assim, os jovens ficarão mais preparados não apenas para falar melhor, mas para desenvolverem um repertório de habilidades sociais.

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criatividade

Como incentivar a criatividade dos estudantes na escola?

Diversos tipos de projetos e atividades práticas na escola podem levar os estudantes a refletirem de forma mais autêntica e desenvolverem a criatividade A criatividade não é um talento com o qual a pessoa nasce ou não, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprimorada com treino e dedicação. Ela não é útil apenas em termos artísticos ou para permitir a criação de ideias mirabolantes, mas é uma característica fundamental no mercado de trabalho e para lidar com os desafios ao longo da vida, ajudando os seres humanos a se adaptarem a diferentes realidades e contextos. Por isso, é importante que a escola dê ferramentas para que os estudantes consigam desenvolvê-la desde cedo. Em primeiro lugar, é importante entender que despertar a criatividade de cada aluno inclui entender suas particularidades e permitir que ele participe ativamente do processo de aprendizagem, explorando seu potencial e criando um ambiente que dê a ele protagonismo e autonomia. Nesse contexto, o professor atua como um mediador, que transmite conhecimento levando em conta a bagagem dos estudantes. Ou seja, existe uma troca intensa nesse processo, no qual tanto o docente quanto o aluno ensinam e aprendem coisas novas. Outras dicas importantes envolvem respeitar o ritmo de aprendizagem de cada um, encorajá-los aos riscos, permitir que os jovens ajudem os colegas e motivá-los, criando um ambiente de confiança e propício ao aprendizado mútuo. Incentivar o pensamento crítico, explorar a ludicidade nas aulas, promover experiências mais práticas, sair do ambiente da sala de aula, relacionar os conteúdos ensinados com o cotidiano dos jovens e uma simples mudança na disposição das carteiras enfileiradas também são atitudes que já podem fazer toda a diferença para eles se sentirem motivados a pensar “fora da caixa”. Todo esse processo envolve erros, acertos, mudanças e tentativas de ambas as partes para funcionar bem. E como o foco é o protagonismo do estudante, abrir um espaço para sugestões no plano de aula e criar tarefas que desenvolvam o autoconhecimento também são caminhos estratégicos. Com uma aprendizagem criativa bem-feita e direcionada, fica mais fácil engajar os alunos com o conteúdo da aula, explorar a resolução de problemas e construir conhecimento de forma ativa. A tendência é que a curiosidade dos estudantes só aumente e a inventividade se torne cada vez mais natural.

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Estudo da História nas escolas vai além de entender o passado

A disciplina de História serve de base para uma formação mais sólida e ajuda o estudante a pensar criticamente não só sobre o passado, mas também sobre o presente Cada disciplina desenvolvida na escola tem uma função na formação do estudante. Dentre elas, é difícil “hierarquizar” a importância dos conhecimentos, afinal, essas matérias estão interligadas e muitas vezes são dependentes umas das outras. Entretanto, existe uma que se destaca pela forma como está presente no cotidiano, é trazida à tona em discussões da sociedade e nos faz entender melhor como chegamos até aqui: a História. Entre outras atribuições, ela está atrelada à investigação do passado, analisando os costumes, valores, relações sociais, conflitos, crenças e outros resquícios que mostram as semelhanças e mutações da sociedade em diferentes contextos nos quais ocorreram os fatos históricos. Seu estudo é vivo, pois diariamente as pessoas sofrem as consequências do que aconteceu e já começam a interferir no que será história no futuro. Ela está presente nas roupas, nos hábitos alimentares, no idioma, nas referências culturais e nas definições políticas. Uma das justificativas para a importância da História, inclusive, é a análise desses fatores em prol de uma sociedade mais evoluída, que não cometeria os mesmos erros do passado. Mas é preciso considerar as nuances de cada período e entender que, da mesma forma que os contextos se alteram, os seres humanos são diferentes. Os homens e mulheres que são objetos de estudo do passado pensam, sentem ou sonham de maneira distinta ao longo dos dias, anos, décadas, séculos e milênios. Portanto, o estudo da História vai além. Mais do que saber o que ocorreu no passado, é preciso entendê-lo e ter um olhar crítico sobre os acontecimentos para viver o presente de uma forma mais alerta e consciente. Assim, também é possível impactar indiretamente o futuro. Nesse contexto, as escolas precisam estar dispostas a incentivar a curiosidade dos jovens, instigar a análise dos fatos de maneira crítica, dar ferramentas para os alunos se aprofundarem nos temas de maior afinidade e mostrar como a disciplina está entrelaçada aos outros conhecimentos. Projetos educacionais interdisciplinares e atrelados ao dia a dia do jovem, por exemplo, são uma ótima maneira de despertar o interesse e provar a relevância de algo tão impactante em suas vidas – no presente.

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