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Imagem mostra casas de baixa renda à frente e prédios e uma antena de TV ao fundo

Estudo das cidades coloca em prática conceitos de geografia, história, biologia e outros componentes curriculares

Material da BEĨ Educação aborda questões do dia a dia de forma a despertar o interesse dos estudantes e inclui projeto coletivo para a cidade onde vivem    Uma cidade é uma estrutura complexa. Ela envolve habitação, trabalho, mobilidade, qualidade do ar, cobertura vegetal, participação política e, evidentemente, a história daquele núcleo urbano.  Por isso, estudar a cidade é uma estratégia que contribui para levar aos estudantes diversos componentes curriculares, como história, geografia, artes e biologia, entre outros.  A interdisciplinaridade desse estudo permite uma visão abrangente de como os conteúdos dessas matérias interagem no dia a dia. Além disso, ao relacionar as disciplinas com a realidade vivida pelos estudantes, essa temática possibilita uma aprendizagem com significado.   Áquila Nogueira, gestor de projetos educacionais da BEĨ Educação, explica essa relação: “A cidade deve ser estudada dentro de sua complexidade, recorrendo-se a diversos saberes e práticas.” Dessa forma, será possível compreender melhor sua formação e funcionamento, “bem como nosso lugar em relação a ela”.  O gestor de projetos educacionais dá exemplos de componentes curriculares que podem ser inseridos nesse contexto. “A geografia, que estuda as relações do homem com o espaço, surge rapidamente como um caminho a se pensar”, afirma. “A história é um caminho claro também. Afinal, as cidades são construídas ao longo do tempo por sociedades que nelas imprimem sua cultura e sua cosmovisão”.   Em seu ponto de vista, o argumento em favor da história também abre espaço para um foco em linguagens, especialmente nas artes que constitui as cidades, “tanto nas manifestações artísticas planejadas e oficiais, como a arquitetura e monumentos artísticos, quanto pela cultura marginal do grafitti e de manifestações culturais como o hip-hop”.   Mas, para Áquila, outras áreas do conhecimento podem ser abrangidas nesse estudo. “Com a atual situação de crise climática, a biologia e a química nos ajudam a entender questões de sustentabilidade e a relação das cidades com o meio ambiente”, diz.   É por meio dessa abordagem de caráter multidisciplinar que se desenvolve o material da BEĨ Educação Aprendendo a Viver na Cidade. Ele abarca conceitos de geografia, história, sociologia, política, artes, meio ambiente, economia e direito, entre outras áreas.   O estudo das cidades e as competências da BNCC  Além dos conteúdos programáticos dos componentes curriculares e áreas do conhecimento, o estudo das cidades também permite desenvolver competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O texto estabelece 10 competências. São elas:  Conhecimento  Pensamento científico, crítico e criativo  Senso estético e repertório cultural  Comunicação   Cultura digital  Autogestão  Argumentação  Autoconhecimento e autocuidado  Empatia e cooperação  Autonomia.  Entre as competências que podem ser trabalhadas no estudo de cidades, Áquila Nogueira destaca o repertório cultural. “Ele aparece bastante tanto no estudo de uma cidade específica quanto em comparações entre diversas cidades, reforçando o valor das manifestações culturais e artísticas que fazem parte das cidades e ajudam a constituí-las”,  afirma.  Outro exemplo de como desenvolver as competências da BNCC no estudo de cidades diz respeito à cultura digital. “Esta é uma forma de cultura associada ao ambiente urbano e tem sido cada vez mais utilizada no desenvolvimento de cidades mais inteligentes e conectadas”, diz o gestor educacional.  Aprendizagem com significado no estudo das cidades  Outra característica do estudo de cidades presente na coleção Aprendendo a Viver na Cidade da BEĨ Educação é promover uma aprendizagem com significado.  “A aprendizagem com significado baseia-se principalmente na associação de novas aprendizagens ao que é familiar para o estudante”, explica Áquila Nogueira. “A cidade, sendo o ambiente em que os estudantes vivem, ajuda a contextualizar essas aprendizagens tornando-as mais reais e claras.”   Para o gestor educacional, “em vez de falar sobre como o desmatamento pode interferir no clima em uma floresta distante, podemos falar de como a falta de cobertura verde afeta o clima da cidade em que vivemos e como isso leva a outros problemas que fazem parte da vida dos estudantes”.  Dessa forma, afirma ele, os estudantes podem relacionar e entender que aquilo faz diferença em seu dia a dia.  Áquila explica que o material da BEĨ Educação traz exemplos e discussões sobre esses temas, integrando saberes e conhecimentos.  Além de atividades reflexivas e discursivas, a coleção tem a vantagem de trabalhar com a elaboração e aplicação de um projeto coletivo, em que os estudantes levantam problemas em suas próprias cidades e pensam em como intervir, com a mediação do educador.   “Assim, além do aprendizado sobre a cidade, os estudantes desenvolvem uma série de habilidades de pesquisa, resolução de problemas, cooperação e gestão de projetos”, finaliza Áquila.  #aprendizagem #educação #aprendendoavivernacidade #beieducacao #itinerariosformativos #estudodascidades #repertoriocultural #cidadania #cidadaos 

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Imagem mostra vários tipos de isca de pesca um ao lado do outro

\”O professor e o pescador\”, de Rodrigo Pucci

Um dos maiores dilemas das escolas contemporâneas é como fazer com que os alunos se interessem pelo que está sendo ensinado. Tarefa tão difícil quanto importante. O interesse é, de fato, um dos elementos fundamentais para o sucesso da aprendizagem. Quando não há interesse, diminuem muito as chances de aprender. Esse me parece ser um raro consenso no universo da educação, seja do ponto de vista lógico, empírico ou acadêmico. Também é comum a percepção de que há uma certa crise do interesse do aluno pelo o que é ensinado na escola. Não é raro — nem novidade — escutarmos que os jovens estão “desengajados” e “desmotivados”. Alguns mais pessimistas chegam a dizer que o jovem de hoje não se interessa por aprender nada. Será verdade? Será que vivemos uma crise de interesse do jovem por aprender?    Me parece que o problema não está apenas numa simples falta de interesse dos jovens, pois eles demonstram estar interessados e aprendendo várias coisas por aí. Jovens aprendem a falar inglês jogando videogame, aprendem produção audiovisual criando vídeos para o YouTube e para o TikTok e aprendem sobre os grandes dramas humanos assistindo a uma série coreana num streaming qualquer.  Portanto, o problema não parece ser a falta de interesse em si, mas, sim a falta de interesse pelo que — e como — está sendo proposto a se aprender na escola. Além das questões de currículo que essa discussão implica, um dos pontos centrais pode estar em como “fisgar” o jovem. E essa não é uma tarefa simples. Aliás, nunca foi. Tornar algo interessante para o outro é quase sempre uma tarefa hercúlea.   O interesse é um grande conector de coisas e, por isso, é tão relevante na aprendizagem. Em parte, é individual e está ligado a algo vantajoso, útil ou relevante para o indivíduo. Nesse sentido, podemos dizer que uma pessoa interessada é uma pessoa que encontrou a si mesma no objeto de interesse. Mas, por outro lado, temos de considerar a força de atração que o objeto de interesse exerce no interessado, envolvendo o aprendiz e determinando o que lhe interessa aprender. A própria origem da palavra interesse sugere aquilo que está entre (inter-esse). Ou seja, o interesse reúne o sujeito que se interessa e o objeto de interesse que, de outra forma, ficariam distantes. Estar interessado por algo dependeria, simultaneamente, da história de cada um e da forma como o possível objeto de interesse se apresenta.   Levando tudo isso em consideração, sempre que falam sobre o interesse do estudante dentro do processo de ensino-aprendizagem e do desafio que isso é para o professor, me vem à cabeça a imagem do pescador com seus apetrechos — especialmente suas iscas e seus anzóis — indo em busca do seu tão desejado peixe.  Um bom pescador, antes de qualquer coisa, é um grande conhecedor do peixe que pesca: sabe o que ele come, quando dorme, a temperatura preferida da água. Ele precisa conhecer também a anatomia do animal para escolher a melhor isca, vara e anzol. O pescador é obcecado por descobrir o que interessa ao peixe para que, a partir daí, possa traçar estratégias para fisgá-lo.  Com o bom educador acontece algo semelhante. É claro, ele tem de conhecer muito sobre o que está ensinando, mas também, e, principalmente, tem que conhecer muito mais sobre quem está apreendendo. Nós, professores, educadores e familiares, conhecemos nossos jovens? Sabemos o que eles gostam de assistir, ouvir, falar e fazer? Conhecemos a fundo sua cultura e os personagens dela? Quais seriam as histórias dessa cultura? Quais seriam seus valores? Para conhecer esse mundo, temos de mergulhar nele.   Vamos fazer um teste rápido. As palavras a seguir lhe soam familiares? Cellbit, Camila Loures, Dear Maidy, Manual do Mundo, O Que Não Dizer, FunBabe, Mari Maria, O (Sur)real Mundo de Any Malu, O Estranho Mundo de Gessy, Lucas Rangel, Dois Marmotas. São todos personagens da cultura de um adolescente de hoje. Se você já ouviu quase 100% dessas palavras: ótimo, você conhece a cultura do seu aluno ou filho. Se você conhece apenas 25% (ou menos), talvez você devesse mergulhar mais na cultura dele. Não precisamos nos “tornar jovens” para isso, mas temos de conhecer esse mundo de forma aberta e sem preconceito. É provável que, por causa do choque geracional, não consigamos entender muita coisa de imediato. É preciso insistir. Conhecer outra cultura é como apreender uma nova língua. No início, não conseguimos entender o que os outros falam; com o tempo, vamos compreendendo cada vez mais.   Para que o jovem tenha interesse por algo novo, esse novo tem que se conectar com o seu mundo e levar em conta o que o jovem já aprendeu. Existem muitas teorias pedagógicas consolidadas que destacam o quão importante é que o educador contextualize o conhecimento a ser ensinado para ocorrer a aprendizagem. Contextualizar é trazer elementos da vida real do aprendiz para que o novo conhecimento se ancore em conhecimentos já adquiridos e em necessidades reais e, com isso, o processo de ensino-aprendizagem ganhe sentido e significado.   Outra característica do pescador que se assemelha ao bom educador é sua habilidade de contar histórias — nem sempre verdadeiras, mas sempre instigantes. O bom professor costuma ser um excelente narrador. Usar técnicas de construção de narrativas para desenhar suas experiências de aprendizagem pode ser uma importante estratégia didática para gerar interesse e emocionar — aspectos fundamentais para que a aprendizagem ocorra. Contar histórias próprias, contar histórias dos outros, criar histórias ficcionais, propor que os estudantes construam suas próprias histórias pode aumentar muito o interesse. Esse poder das narrativas acontece pela própria lógica em que os jovens estão inseridos. Eles atualmente estão mergulhados — assim como todos nós — num gigantesco mar de narrativas. Narrativas estão sendo usadas nas redes sociais, nos games, nas séries e nos filmes como importante elemento engajador desses jovens.   Como um bom pescador que conhece tudo sobre seu peixe para poder fisgá-lo, nós educadores temos o dever de conhecer a fundo a cultura do

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Foto mostra estande de feira com balcão azul escrito BEI em branco, um banco indígena e uma TV com tela vermelha escrito BEI em branco em primeiro plano

BEĨ Educação mostra na Bett Brasil sua especialização em itinerários formativos

Visitantes puderam conferir as coleções Aprendendo a Lidar com Dinheiro e Aprendendo a Viver na Cidade, além do material sobre arte e cultura indígenas  Em sua estreia na Bett Brasil, maior evento de educação, inovação e tecnologia da América Latina, a BEĨ Educação apresentou ao mercado sua marca e suas coleções de educação financeira e cidadania, ressaltando sua especialização em itinerários formativos. “Nos quatro dias do evento, tivemos muitas trocas de experiências e aprendizado”, afirma Edmar Diogo, diretor da empresa. “Nosso objetivo principal na Bett Brasil era apresentar a marca BEĨ Educação para o mercado, como um player especializado em itinerários formativos”, diz o executivo. O balanço do evento foi positivo para a empresa, na visão de seu diretor. “Conseguimos mostrar nossas soluções aos educadores do país”, declarou. Na feira, realizada entre os dias 10 e 13 de maio de 2022, os visitantes puderam conferir os materiais das coleções Aprendendo a Lidar com Dinheiro e Aprendendo a Viver na Cidade. As duas coleções, que adotam a metodologia de ensino orientada por projetos, são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e implantadas nas escolas como itinerários formativos para o Ensino Médio. Além de poder conhecer o material, os frequentadores da feira que foram ao estande da BEĨ Educação contaram com o apoio dos times comercial e pedagógico da empresa para entenderem a dinâmica e o conteúdo dessas coleções, já adotadas por mais de 600 escolas, 1.100 educadores e 80.000 estudantes. Arte e cultura indígena  Os visitantes do estande da BEĨ Educação também puderam ver de perto exemplares da Coleção BEĨ de Bancos Indígenas do Brasil, levados à feira como forma de dar visibilidade à identidade e à expressão dos povos originários brasileiros. A BEĨ Educação é um braço da BEĨ Editora, que há quase duas décadas, após um contato propiciado por um projeto editorial, deu início a essa coleção de bancos indígenas.  Ela ganhou corpo com o passar do tempo, tendo sido documentada em livro e exposta dentro e fora do Brasil. Ainda neste ano, a BEĨ Educação lançará um novo projeto complementar, sobre arte e cultura indígenas. Ela será centrada na formação humana integral para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, contemplando material didático, recursos digitais e capacitação de docentes. Sobre a BEĨ Educação  A BEĨ Educação desenvolve materiais didáticos para itinerários, eletivas e projetos complementares. São projetos educacionais baseados em experiências transformadoras que trabalham a cidadania, a identidade, as potencialidades, os conhecimentos, os valores e os sonhos dos estudantes. Nossa missão é ajudar a criar um novo tipo de educação para esta e as próximas gerações de estudantes e educadores: mais relevante e atraente e que prepare os jovens para o exercício consciente da cidadania. A empresa conta hoje com três frentes de atuação: introdução à educação financeira; vida urbana e noções de cidadania; arte, história e cultura indígena. A BEĨ Educação é um desdobramento da BEĨ Editora, que há 30 anos vem construindo um catálogo de livros sobre arte, design, arquitetura, urbanismo, fotografia, economia e gastronomia, bem como organizando exposições e ações culturais relacionadas ao exercício da cidadania e à promoção da cultura brasileira. #educacao #beieducacao #BEInaBett #itinerariosformativos  #educacaofinanceira #cidadania

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Imagem mostra as pernas de um grupo de jovens grupo de jovens caminhando em um corredor de escola

Novo Ensino Médio: como estudantes podem descobrir quais itinerários formativos desejam?

Para a escolha ideal, os jovens devem ter em mente seus valores e a composição e benefícios das diversas opções Em escala nacional, as mudanças do Novo Ensino Médio passaram a valer, oficialmente, no ano de 2022. Com a proposta de melhorar o processo de aprendizagem e, ainda, funcionar como base para as expectativas profissionais dos jovens, houve uma flexibilização da grade horária e a inclusão dos chamados itinerários formativos. O que são itinerários formativos? Os itinerários formativos, segundo o Ministério da Educação, consistem em conjuntos de disciplinas e projetos que os estudantes podem cursar durante o Ensino Médio. As opções estão divididas de acordo com as áreas de conhecimento. São cinco possibilidades: Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Formação Técnica e Profissional. Vale ressaltar que nem todas as escolas oferecerão as cinco áreas, ou exigirão uma decisão logo no 1º ano. Além disso, é possível cursar mais de um percurso simultaneamente, ou em sequência, dependendo da instituição. Como os estudantes podem escolher os itinerários formativos que vão cursar? A tarefa de escolher um caminho específico, complementar à formação básica, pode assustar o estudante. Para descobrir quais itinerários formativos mais combinam com seu perfil, é essencial estar preparado e tomar ações que evidenciam as suas vocações. 1. Reúna o máximo de informações A etapa de reunir informações inclui ouvir atentamente as explicações realizadas pela própria escola, assim como explorar mais detalhes em outras fontes de confiança. Nesse estágio, uma boa estratégia é anotar considerações positivas e negativas sobre cada itinerário, além de dúvidas. Com isso, o panorama das opções fica mais completo e nítido para o estudante, que entrará em um território novo com certa orientação prévia. 2. Tenha em mente o projeto de vida e valores “Para que os estudantes consigam encontrar a sua vocação, defendo muito que os pais passem a perguntar como o filho gostaria de contribuir para uma sociedade melhor”, diz a professora Luci Ferraz, da BEĨ Educação. Isso permite que os estudantes desenvolvam projetos de vida, que vão além de apenas uma profissão e, mais tarde, escolham itinerários formativos alinhados com seus sonhos e valores. As vantagens de uma formação técnica no Ensino Médio Ao escolher um itinerário formativo extremamente técnico, ou seja, “mão na massa”, o estudante pode ter uma prévia do que é aquele campo profissional. A vantagem imediata, além do aprendizado, é conferir se gostaria de trabalhar com algo similar. Se a resposta for sim, as oportunidades no setor podem ser maiores. “Isso abre um novo espaço para que os estudantes já saiam com essa especificidade. Essa formação é voltada para o profissional, aumentando, inclusive, a sua possibilidade de empregabilidade”, explica Luci, da BEĨ Educação. Um novo processo de aprendizagem Os itinerários formativos são práticos e surgiram, justamente, como forma de aumentar o engajamento dentro do ambiente escolar. Trata-se de uma nova estrutura, mais consistente, que se afasta do sistema de decorar uma matéria para a prova e depois esquecê-la. “Isso auxilia exatamente nesse processo de aproximação dos conhecimentos conceituais com habilidade prática, e uma ressignificação por parte dos próprios estudantes. Eles começam a entender o valor do que eles estão aprendendo para o dia a dia e para a formação enquanto cidadão”, destaca a professora Luci. Benefícios dos itinerários formativos no vestibular Caso o jovem já tenha em mente algum vestibular, os itinerários formativos também são um caminho para aprofundar áreas do conhecimento. Eles podem ser uma vantagem na realização do exame no futuro, principalmente quando são estruturas que exigem um recorte muito particular. Um exemplo consiste em provas de arquitetura, que podem pedir noções de proporção ou desenho, ou faculdades de medicina, que dão um peso maior à nota de biologia. #beieducacao #itinerariosformativos #novoensinomedio

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Entenda a importância do livro didático para um ensino democratizado

Os materiais voltados para a educação são um instrumento fundamental para a orientação de estudantes e educadores Dia 27 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional do Livro Didático, material que é um dos principais recursos da educação de hoje. A data homenageia os esforços destinados à construção de um ensino democratizado. Em 1937, por meio do decreto de lei nº 93, era criado o Instituto Nacional do Livro, que se dedicava a ampliar o acesso ao conhecimento e à leitura no Brasil, historicamente limitado e restrito às elites econômicas. Atualmente, essa proposta é traduzida pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), responsável por distribuir obras de fim educativo à rede pública e às instituições sem fins lucrativos ligadas ao poder público. Nesse contexto, entende-se que o material didático é essencial para uma educação de qualidade. A importância de obras voltadas à educação Por meio de materiais didáticos, o processo de ensino é facilitado: tanto educadores quanto estudantes podem se orientar ao consultá-los. “Quando falamos no uso do livro didático para a facilitação do processo de ensino-aprendizagem, estamos falando de algo que se configura como uma ferramenta potente neste processo, trazendo propostas e ideias ao educador, como sequências didáticas que serão essenciais para que o estudante consiga alcançar os objetivos propostos pelos educadores,” afirma Débora Hack, coordenadora de Projetos Educacionais da BEI Educação. Neste sentido, sobretudo na rede pública, os materiais pedagógicos de qualidade atuam de maneira a democratizar o conhecimento. Independente da renda familiar, crianças e adolescentes, por meio de livros didáticos, têm acesso aos mais variados conteúdos, dispostos de forma contextualizada e preocupada com a formação cidadã. Segundo Débora, utilizar os mesmos materiais para a rede pública e privada reduzem a desigualdade entre elas, tão significativa no Brasil. A vida escolar do estudante vai muito além de conseguir boas notas, saber realizar cálculos complexos e escrever dissertações, apesar de esses saberes e conquistas serem essenciais. No ambiente de ensino e aprendizagem, o estudante deve se sentir valorizado, e, acima de tudo, protagonista de sua evolução. O livro didático, assim, é indispensável para a construção de conhecimentos que carregam significados e propósitos.  

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Mentalidade empreendedora: como se preparar para os novos tempos?

Levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2020, apontou que 50 milhões de pessoas pretendem abrir uma empresa nos próximos três anos, um aumento de 75% em relação a 2019, antes da pandemia. Pela primeira vez na série histórica da pesquisa, ter o próprio negócio é o segundo maior sonho do brasileiro, atrás apenas do desejo de viajar. Para além da necessidade, muitos revelaram a intenção de se adaptar ao novo mercado de trabalho. Mas não basta ter o desejo de empreender, nem tampouco vocação para os negócios. É preciso educação empreendedora e ela começa na escola. Ao despertar os estudantes para a resolução de problemas e a tomada de decisão, estimulando ideias inovadoras, competências socioemocionais, senso crítico, visão 360º, com autonomia e responsabilidade, educadores preparam um solo fértil para a originalidade, protagonismo, cidadania e dinamismo da mentalidade empreendedora de crianças e jovens. Conteúdo transversal que deve estar presente desde o ensino infantil, o empreendedorismo é um dos quatro eixos estruturantes do Novo Ensino Médio, que entra em vigor em 2022, ao lado de investigação científica, processos criativos e mediação, e intervenção sociocultural. O empreendedorismo pode ser contemplado no aprofundamento dos itinerários formativos, dentro do Projeto de Vida e como uma eletiva. Nos dois primeiros casos, são desenvolvidas competências fundamentais para a vida toda, entre elas cooperação, empatia, trabalho em equipe, comunicação, criatividade e liderança para atuar como agente de transformação social. Já na eletiva, o empreendedorismo é apresentado como opção de carreira profissional. Os estudantes entram em contato com os desafios e as possibilidades deste universo e aprendem na prática, por meio de projetos, modelo de negócios, estratégias, gestão e operação. Jovens empreendedores De acordo com uma pesquisa conduzida em 2019 pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 80% dos empresários de até 24 anos haviam pensado em se tornar um empreendedor antes dos 18 anos, sinalizando a tendência das novas gerações ocuparem cada vez mais espaço neste mercado. A escola, nesse sentido, pode ser uma grande incubadora de novos negócios no futuro, com soluções originais para os problemas básicos e complexos da sociedade contemporânea. A experiência do empreendedorismo, calcada na observação, análise, tentativa e erro, com projetos intra e extramuros – de uma proposta de melhoria para o ambiente escolar a uma ação voltada a resolver uma dificuldade da comunidade do entorno – é a chave para desafios maiores neste século, ao exercitar a resiliência, a persistência, a colaboração e a reinvenção.  

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Entenda a importância da inteligência emocional

Estimular a inteligência emocional em sala de aula traz benefícios para a aprendizagem e para o desenvolvimento integral dos estudantes Inteligência emocional consiste na capacidade de reconhecer e lidar com as próprias emoções, e conseguir entender os sentimentos de outras pessoas. O termo foi criado pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman e explora a importância de controlar o que se sente, desenvolvendo uma espécie de educação emocional que impacta diretamente nas relações sociais do indivíduo e que, quando é desenvolvida, melhora a interação com o próximo. É um tipo de inteligência que vai além de aspectos teóricos, científicos e acadêmicos, mas influencia o desenvolvimento no âmbito pessoal e profissional. Por isso, ela pode ser estimulada no período escolar e incentivada pelos responsáveis, ajudando estudantes a lidarem com momentos de tensão, dificuldades, sentimentos complexos, pensamentos negativos e desafios pelo caminho. E da mesma forma que os outros tipos de inteligência podem ser treinados e desenvolvidos, também é possível trabalhar as habilidades emocionais. As escolas podem, por exemplo, promover atividades voltadas para a reflexão sobre questões comportamentais, práticas de relaxamento, meditação, dinâmicas em grupo e trabalhos mais práticos que demandem o uso dessas habilidades. Outra possibilidade é o incentivo de projetos que envolvam a solução criativa de conflitos, além de momentos de debates que saiam do lugar comum e discutam emoções que surgirem durante um trabalho em grupo, por exemplo. Nesse contexto, o autoconhecimento é fundamental. O jovem deve refletir sobre as experiências que já teve, como reage diante de uma situação de dificuldade e como encontra soluções para seus problemas. Quando os professores e a escola como um todo criam um ambiente seguro e emocionalmente saudável, o estudante se sente mais confortável e confiante para cuidar da sua saúde emocional. Isso irá influenciar diretamente na sua formação como um cidadão mais consciente de suas ações e mais preparado para a vida adulta.

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5 museus para conhecer sem sair de casa

É possível fazer visitas virtuais e explorar o acervo digital de diversos museus do Brasil e do mundo Já imaginou conhecer obras de arte renomadas e passear pelos corredores de museus internacionalmente conhecidos? Com a pandemia do coronavírus e as novas variantes, muitos desses planos precisaram ser adiados. Mas por conta da tecnologia, é possível ter essa experiência sem sair de casa. Confira abaixo cinco museus incríveis que disponibilizam seus acervos e visitas virtualmente: Museu do Louvre (França) Um dos museus mais conhecidos do mundo, o Louvre tem uma das mais completas plataformas de realidade virtual e disponibilizou todo seu acervo de maneira gratuita. São mais de 480 mil obras que podem ser conferidas em visitas virtuais por suas salas e galerias. Museu Metropolitano de Nova York (Estados Unidos) Também conhecido por “MET”, o Metropolitan Museum of Art disponibiliza uma plataforma que mostra os principais locais do museu em 360º. Também é possível acessar vídeos, textos e fotos sobre a história das obras em exposição e detalhes sobre os artistas. Anne Frank House (Holanda) Localizado em Amsterdã, o Museu Casa de Anne Frank permite visitas virtuais no local onde a menina de origem judia e sua família se esconderam durante a Segunda Guerra Mundial. Eles também disponibilizam diversos vídeos sobre a vida e o diário de Anne Frank, além de uma sessão especial para quem possui óculos de realidade virtual.  Museu d’Orsay (França) O Museu de Orsay, localizado em Paris dentro de uma estação ferroviária, disponibiliza galerias virtuais, nas quais é possível conferir esculturas e pinturas famosas de arte clássica, como o famoso autorretrato de Van Gogh. MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Brasil) Não poderíamos deixar de fora da lista um museu nacional tão renomado. Nas visitas virtuais pelo MASP é possível conferir mais de mil itens de diferentes períodos da história da arte, além das exposições disponíveis.

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Como fazer bom uso dos recursos digitais para aumentar o engajamento dos jovens?

Se há uma certeza em tempos tão incertos é que a tecnologia fincou suas bases na sociedade do século XXI e despertou uma revolução em curso. No sistema educacional, embora as dificuldades ainda existentes, principalmente diante de realidades distintas nas instituições públicas e privadas, o período é de ajuste perante um caminho sem volta e que exige adaptação para atender as novas demandas de ensino. Uma pesquisa da Fundação Lemann sinalizou que 81% dos educadores brasileiros reconhecem a tecnologia como grande aliada na promoção de um aprendizado ativo e que 73% dos docentes pretendem utilizá-la no ensino mais do que antes da pandemia. Um olhar atual e coerente que visa fortalecer o diálogo, estabelecer conexão e aumentar o engajamento de jovens estudantes, mitigando os impactos nocivos da evasão escolar. Vistos de forma estratégica e bem canalizados, os recursos digitais proporcionam dinamismo à aprendizagem, estimulam os estudantes, reduzem os índices de falta, favorecem os trabalhos em equipe e incentivam a inovação. Aprendizagem ativa e uso consciente da tecnologia: uma construção conjunta Compreender os interesses pessoais dos estudantes e utilizar as ferramentas tecnológicas na aprendizagem ativa são passos acertados na busca pelo engajamento. Boa parte dos educadores já sabe que, a questão não é migrar da lousa para o celular, insistindo na exposição de conteúdo e somente alterando o formato da exibição. Conhecimento é produzido a cada segundo nas mais diversas plataformas on-line. A tecnologia veio para colocar o educador em uma outra posição – a de mediador dentro da aprendizagem ativa de estudantes que atuam como protagonistas. Neste novo contexto, podcasts, vídeos, postagens em redes sociais, debates em fóruns de discussão na internet, memes, notícias e outros recursos podem ser usados na sala de aula invertida, onde conteúdos vindos de multiplataformas são fornecidos pelos educadores aos estudantes previamente para que, depois, em sala de aula, sirvam de subsídios para a resolução de problemas propostos ou no desenvolvimento de projetos. A gamificação também é um instrumento para levar a experiência e a lógica dos jogos para o processo de aprendizagem. Assim como a educação midiática melhora o senso crítico dos estudantes que passam a buscar fontes confiáveis de informação. Este momento disruptivo traz benefícios e desafios de curto, médio e longo prazos. Para lidar com eles, será necessária uma construção conjunta entre docentes e discentes. Este é apenas o começo da jornada e ela precisará de muito cuidado de todos para o uso consciente e qualitativo da tecnologia. Isso exige aprendizado contínuo, compromisso com a ética e a cidadania, respeito às diferenças, visão analítica, cooperação e atenção à formação integral das novas gerações.

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Festas de final de ano e férias podem ser incentivo para aprender educação financeira

Entramos na época em que as pessoas já começam a fazer suas compras de Natal e das festas de fim de ano. Para especialistas em finanças, este é um período oportuno para refletir sobre como anda a educação financeira dentro de casa.    O tema pode ser tratado desde a primeira infância, de forma lúdica e criativa, porém assertiva. Afinal, trata-se de assunto sério, com impacto na vida das crianças, dos jovens, da família e da sociedade.   Para ter ideia da importância do tema, uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional do Comércio mostra que, em outubro de 2023, 76,9% das famílias brasileiras estavam endividadas. Outro dado do levantamento aponta que 13% delas não teriam condições de quitar todas as suas contas no mês.   Divulgado pelo Banco Central e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro aponta que cerca de metade da população está com baixa saúde financeira, sendo que para 58,4% esta é a principal causa do estresse em sua rotina.   Outro indicador vem do Mapa da Inadimplência da Serasa. O levantamento de setembro de 2023 mostra que 71,82 milhões de brasileiros estavam em situação de inadimplência naquele mês. Isso significa que praticamente um a cada três brasileiros está com dívidas atrasadas.   Diante desses dados, percebemos a importância de promover a educação financeira. E ela é de especial valia em momentos como o fim de ano, em que os gastos são maiores por causa das celebrações e férias.   Leia também: Promover consciência e educação financeira é importante para evitar inadimplência   Como se preparar para as festas de fim de ano sem descuidar do orçamento   O planejamento para as festas de final de ano – ceias, presentes, viagens etc. – deve ser feito com calma e atenção. Táticas para evitar o consumismo podem ser adotadas para evitar compras por impulso ou por “tentação”. Veja a seguir algumas dicas.   Faça uma lista de todas as pessoas que você quer presentear   Controle de orçamento não significa ignorar a época e ficar sem dar presentes a quem se gosta, mas sim fazer isso de maneira planejada.    Se você listar as pessoas que quer presentear, fica mais fácil controlar as compras e não esquecer ninguém. Isso também evita a compra de itens a mais, que depois ficam sem uso.    Vá além e coloque uma sugestão de presente ao lado de cada nome. Dessa forma, você consegue comparar preços e adquirir o produto mais vantajoso.   Estipule ainda um valor médio, para que as compras fiquem dentro do orçamento e você não gaste mais do que tem disponível para a ocasião. Atenção: se você participa de amigo secreto com amigos, colegas de trabalho ou família, não esqueça de incluir esses presentes na lista!  2. Organize o cardápio das celebrações    Nessa época, as famílias costumam se reunir e celebrar juntas. Para que não haja desperdício ou não falte comida, é importante organizar o cardápio com antecedência.    Se você tem dúvida sobre a quantidade de ingredientes necessários, há diversos sites que ajudam nessa conta.   Se mais de um grupo de pessoas se reunir em uma mesma casa, é possível dividir os pratos da comemoração. Com cada um fazendo um pouco, os gastos pesam menos no orçamento de todos.   Tendo o cardápio planejado, o próximo passo é fazer a lista de compras. É possível tanto cozinhar em casa como encomendar a refeição. O importante é pesquisar preços para contabilizar os gastos.   3. Faça as contas de quanto vai poder gastar   Depois de listar as compras a serem feitas, é hora dos cálculos. Estabeleça quanto você tem disponível para presentes e refeições. Depois, confira qual a previsão de gastos com esses itens. Se a quantia disponível for menor do que a despesa orçada, analise a lista e veja como adequá-la.   A importância de fazer essa pequena organização é celebrar com tranquilidade, gastando apenas o que se tem, e sem começar o ano com dívidas. Assim, a virada tende a ser melhor!     Leia também: Educação financeira ajuda jovens a praticar consumo consciente   Como os pais podem aproveitar o fim de ano para ensinar educação financeira em casa    1. Estimule o consumo consciente Faça uma lista e envolva crianças e adolescentes nas decisões para as festas de final de ano e férias. Pensem juntos: o que é vontade, o que é necessidade, o que é prioridade? Com isso, dá para riscar da lista tudo o que será pouco usado, esquecido, descartado e não fará falta.    Que tal uma caça ao tesouro em casa antes de sair às compras? Certamente há coisas “adormecidas” que podem ganhar uma nova utilidade.    Além de ótima opção para reunir a família, é um aprendizado conjunto para combater desperdícios, eliminar despesas e soltar a criatividade.    2. Ensine a valorizar e a planejar   Quanto custa isso? E aquilo? Como está o seu cofrinho? Vamos ver se a mesada foi poupada ou consumida? Sobrou algo para as férias?   Lidar com essa realidade e possíveis frustrações faz parte e é importante na formação da criança ou do adolescente.    Jogos de tabuleiro, como Banco Imobiliário, Jogo da Vida ou Monopoly, ajudam a simular e compreender situações de perdas e ganhos. Há também games e apps para aprender, com diversão, a planejar, poupar, gastar e doar.    3. Sirva de referência Ao ensinar os filhos sobre o dinheiro – de onde vem e a relevância de economizar e ter uma reserva de emergência –, os pais precisam dar o exemplo. Ao ver a família controlar as finanças, com objetivos, planejamento, destinação correta dos recursos e poupança, crianças e adolescentes vão aprendendo o valor e o significado das coisas, preparando-se para a vida adulta com mais consciência sobre suas escolhas.  

Festas de final de ano e férias podem ser incentivo para aprender educação financeira Read More »