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Entenda a importância de adotar as metodologias ativas

Técnicas colocam o estudante como protagonista de sua aprendizagem. Conheça alguns exemplos A metodologia de ensino é um elemento crucial no processo pedagógico. Isso porque ela direciona o planejamento, as estratégias e as atividades educativas. Durante décadas, a aula expositiva foi a principal ferramenta adotada. Mas a evolução da pedagogia trouxe novas possibilidades de trabalho no ambiente escolar. Entre elas, estão as metodologias ativas.  Ao serem adotadas pelos docentes, essas metodologias podem proporcionar um maior engajamento dos estudantes. Além disso, elas levam a uma aprendizagem com significado.  Neste texto, vamos falar sobre essas metodologias, a importância de sua adoção e seus principais tipos.  O que são as metodologias ativas   As metodologias ativas são técnicas pedagógicas que colocam o estudante no centro do processo de aprendizagem. Ele assume o papel de protagonista na construção de seu conhecimento.    Com a adoção dessas metodologias, o educador passa a ser o mediador do processo, não o fornecedor de informações.   Como sujeito da sua aprendizagem, o estudante deve pensar, criar, estabelecer relações, construir e argumentar. Dessa forma, além do conhecimento cognitivo, são desenvolvidas outras habilidades e competências socioemocionais. Entre elas, podemos mencionar a empatia, a colaboração, a criatividade, a comunicação e o pensamento crítico.  Elas se contrapõem ao modelo convencional de aprendizado, no qual o estudante tem uma postura passiva, em que apenas recebe conhecimentos transmitidos pelo educador. Esse modelo tradicional é mais conteudista, focado em fornecimento de informações, muitas vezes sem mostrar aplicações práticas do que está sendo ensinado.  Essas metodologias podem ser adotadas com as tradicionais?  Sim: é possível mesclar metodologias tradicionais e ativas no processo de aprendizagem.  Natália Alonso, gestora de Projetos Educacionais da BEĨ Educação, enfatiza que as escolas, em sua maioria, não aderiram em sua totalidade às metodologias ativas. Dessa forma, segue a gestora, elas ainda aplicam os principais temas em uma perspectiva conteudista.    “O ensino tradicional tem uma sequência didática diferente de um estudo de caso, por exemplo”, afirma Natália.   No entanto, a gestora alerta que a disrupção deve ser trabalhada com cuidado. “Aqueles que estão habituados com o ‘passo a passo’ do ensino tradicional podem não conseguir fazer a imersão completa em um aprendizado autônomo do qual são protagonistas”, afirma.    “O professor pode introduzir algumas práticas ao longo das aulas, como, por exemplo, rotação por estações e uso de diferentes tecnologias”, diz Natália. Além disso, ela cita a possibilidade de personalizar o ensino com diversas possibilidades de apresentar um mesmo tema.  Alguns exemplos de metodologias ativas   Entre as principais metodologias ativas estão a aprendizagem baseada em problemas, a aprendizagem baseada em projetos, o estudo de caso, o uso da abordagem do design thinking na construção de projetos, a sala de aula invertida e a instrução entre pares. Em comum, elas propõem a aprendizagem significativa e a conexão da escola com a vida.  Natália Alonso explicou em mais detalhes aquelas que avalia como mais expressivos e que são os mais usados. Confira abaixo.  1. Sala de aula invertida  Ao adotar essa técnica, o educador adianta aos estudantes quais temas deve abordar nas próximas aulas e pede que façam pesquisas em casa. Dessa maneira, quando o conteúdo for abordado, a turma já terá conhecimentos prévios.  “De maneira mais reducionista, ela é vista como assistir vídeos antes e realizar atividades presenciais depois”, diz Natália. Mas ela destaca que a inversão tem um alcance maior quando é combinada com algumas dimensões da personalização ou individualização, como a autonomia e a flexibilidade.    Assim, a gestora afirma que se trata de uma estratégia ativa e um modelo híbrido, que otimiza o tempo da aprendizagem e do educador. “O conhecimento básico fica a cargo do aluno, com a curadoria do professor, e os estágios mais avançados têm interferência do professor e também um forte componente grupal”, destaca.  2. Aprendizagem baseada em projetos  A gestora de Projetos Educacionais da BEĨ Educação explica que essa é uma metodologia em que os alunos se envolvem com tarefas e desafios para resolver um problema ou desenvolver um projeto que tenha ligação com sua vida fora da sala de aula.   No processo, eles lidam com questões interdisciplinares, tomam decisões e agem sozinhos e em equipe. Por meio dos projetos, são trabalhadas também as habilidades de pensamento crítico e criativo, afirma.  3. Aprendizagem baseada em investigação e problemas   Por meio dessa técnica, explica Natália, os estudantes desenvolvem a habilidade de levantar questões e problemas e procuram, individualmente e em grupo, interpretações coerentes e soluções possíveis.   O processo todo conta com a orientação dos educadores. E, para buscar interpretações e soluções, os estudantes usam métodos indutivos e dedutivos.  Os educadores precisam de formação para usar metodologias ativas?   Na avaliação de Natália Alonso, “a capacitação dos professores é essencial no processo de virada de chave para as metodologias ativas”.  Ela explica que a maioria dos docentes aprendeu por meio do ensino tradicional. Além disso, boa parte dos atuais docentes teve muita dificuldade em entender qual é a melhor maneira para os estudantes aprenderem.  “É essencial, portanto, que os professores possam não somente realizar trocas em momentos síncronos, mas também conhecer novas ferramentas, digitais e analógicas, para que possam replicá-las com seus alunos”, avalia Natália.  Além disso, essa capacitação contribui para que as metodologias ativas deixem de ser um tabu. Também faz com que não sejam vistas como “práticas muito disruptivas, elitistas ou que exijam recursos em demasia”.   A partir de tal capacitação, os educadores podem compreender que as metodologias ativas são acessíveis a todos, de acordo com o diagnóstico de cada turma.  Qual a importância de adotar metodologias ativas   As metodologias ativas são uma importante ferramenta para proporcionar um aprendizado significativo para o estudante. Com elas, ele se torna protagonista do seu próprio aprendizado.   “O professor passa a ser mediador desse processo, fornecendo ferramentas, de modo a tornar o ensino personalizado, alcançando as diferentes formas de aprender do aluno”, afirma Natália.  Já o estudante consegue enxergar sentido nas atividades escolares e conectar conceito e prática à sua própria realidade. Isso acontece, por exemplo, quando, ao contextualizar o tema de um projeto, consegue

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Saiba quais são e para que servem as competências gerais previstas na BNCC

A Base Nacional Comum Curricular lista dez competências que os estudantes devem desenvolver na Educação Básica. Confira!  A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina quais os conhecimentos e as habilidades essenciais que todos os estudantes do país devem desenvolver. Para isso, são listados parâmetros e orientações. Entre eles, podemos mencionar como das mais importantes as competências gerais previstas na BNCC.     O documento lista dez competências gerais que os estudantes devem desenvolver ao longo da Educação Básica. Por sua vez, ela é composta de 3 etapas:   Educação Infantil   Ensino Fundamental   Ensino Médio.     Confira no texto a seguir o que são as competências previstas da BNCC, quais são elas e qual sua importância.   O que é a BNCC     A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento que regulamenta o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes do país devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Básica.     Obrigatória, ela deve ser seguida pelas escolas de todo o país, públicas ou privadas, urbanas ou rurais.    É importante destacar que a BNCC não é um currículo pronto, e sim uma base curricular. Ela funciona como uma orientação para estados e municípios. Porém, as particularidades de cada escola e os aspectos sociais e regionais devem ser levados em conta ao elaborar os currículos locais.    A BNCC contribui para promover a igualdade no sistema educacional do país. Isso se dá exatamente porque ela define um patamar comum de aprendizagens a todos os estudantes na Educação Básica.        O que são as competências previstas na BNCC e qual sua importância   O texto da BNCC define dez competências gerais que devem ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo da Educação Básica.     Na BNCC, competência é definida como “a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho”.   De acordo com o documento, o desenvolvimento dessas competências é essencial para assegurar os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da Educação Básica.       E qual a importância e evolução na definição dessas competências? Débora Hack, gerente de projetos e produtos educacionais da BEĨ Educação, explica.     “A partir da definição das 10 competências gerais da BNCC, a educação no Brasil passa a ter a concepção de educação integral”, afirma ela. Mas, ressalta Débora, não se está falando aqui de educação em tempo integral.    O conceito abordado é o de uma educação que contempla as diversas dimensões do desenvolvimento humano. Ela as enumera: cognitivo, social, afetivo, psicomotor e cultural.    “Para que essas competências sejam alcançadas, é necessário desenvolver os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que vão capacitar o estudante para tal”, diz a gerente da BEĨ Educação.   Ela dá um exemplo. “Não faz sentido desenvolvermos somente as quatro operações básicas (conhecimento) se não soubermos nem tivermos a atitude de colocar este conhecimento em prática, interagindo com outros contextos e descobrindo novos horizontes por meio deste conhecimento.”   Débora salienta que, “em um mundo repleto de desafios, não basta ‘saber fazer’, ter o conhecimento sobre aquele assunto: é necessário saber como aplicá-lo na transformação de sua realidade”.    Para ela, essa habilidade também implica “ter a disponibilidade de resolver problemas complexos recrutando o conhecimento adquirido”.    Quais são as 10 competências gerais da BNCC    A seguir, vamos listar essas 10 competências gerais da BNCC e explicar cada uma, de acordo com o que está no texto da Base Nacional Comum Curricular.    1. Conhecimento   Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os mundos físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade. Continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.   2. Pensamento científico, crítico e criativo     Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.   3. Senso estético e repertório cultural    Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.   4. Comunicação   Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.   5. Cultura digital  Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.   6. Autogestão    Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.   7. Argumentação    Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável nos âmbitos local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.   8. Autoconhecimento e autocuidado    Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.   9. Empatia e cooperação    Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.   10. Autonomia    Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,

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Itinerários formativos na prática: como implementar?

Previstos como um dos blocos do Novo Ensino Médio, os itinerários formativos têm algumas diretrizes para sua implementação. Confira!  Uma das principais novidades do Novo Ensino Médio são os itinerários formativos. Eles estão previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio. E, exatamente por serem uma novidade, ainda existem dúvidas sobre como implementar os itinerários formativos.  As mudanças no Ensino Médio foram estabelecidas na Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a alteração “tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje”.   A evasão escolar nesse nível de ensino é a mais alta, e as mudanças visam estimular também os estudantes a permanecerem na escola.  Neste texto, vamos explicar algumas regras previstas sobre os itinerários formativos, para auxiliar em sua implementação. Confira!  O que são os itinerários formativos?  Os itinerários formativos são definidos como “um conjunto de situações e atividades educativas que os estudantes podem escolher conforme seu interesse, para aprofundar e ampliar aprendizagens em uma ou mais Áreas de Conhecimento e/ou na Formação Técnica e Profissional”.  Eles estão previstos no Novo Ensino Médio, que se divide em dois blocos. A ideia com essa divisão é conseguir maior engajamento dos estudantes. Esses blocos são:  – Formação Geral Básica: que engloba as Áreas do Conhecimento e os saberes mais usuais no Ensino Médio. Ela deve ter 1.800 horas no máximo, ao longo dos anos do Ensino Médio;  – Itinerários Formativos: para esses conjuntos de situações e atividades educativas, a determinação é que a carga horária seja de no mínimo 1.200 horas.  Os itinerários formativos estão organizados em quatro eixos estruturantes. São eles:  Investigação Científica;  Processos Criativos;  Mediação e Intervenção Sociocultural;   Empreendedorismo.  O estudante precisa passar por pelo menos um desses eixos, mas o ideal é que passe pelos quatro. Na Portaria 1.432/2018 do Ministério da Educação (MEC), que estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos, o item 3 prevê inclusive que eles sejam integrados.  Ele diz: “Como os quatro eixos estruturantes são complementares, é recomendado que os itinerários formativos incorporem e integrem todos eles, a fim de garantir que os estudantes experimentem diferentes situações de aprendizagem e desenvolvam um conjunto diversificado de habilidades relevantes para sua formação integral” Quantos itinerários formativos a escola deve oferecer     Essa quantidade de itinerários também pode deixar alguns gestores em dúvida. Mas não há um número mínimo por unidade educacional.  As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio dizem: “Os sistemas de ensino devem garantir a oferta de mais de um Itinerário Formativo em cada município, em áreas distintas”.  Na visão de Áquila Nogueira, gestor de Projetos Educacionais da BEĨ Educação, isso implica uma não obrigatoriedade de oferta de itinerários em todas as áreas numa mesma escola. “Entretanto, à medida que os Itinerários se estabelecerem, creio que uma oferta variada será, cada vez mais, um diferencial na qualidade das escolas”, diz ele.  Além disso, à medida que as implementações forem avançando, “ter poucos itinerários pode ser um problema para captar e manter alunos”, avalia Áquila.  A partir de qual série do Ensino Médio os itinerários formativos devem ser oferecidos?  Não há previsão nas regras do novo Ensino Médio sobre em qual série já deve haver itinerários formativos à disposição dos estudantes.   Mas é importante lembrar que há a obrigatoriedade das 1.200 horas, no mínimo, a serem cursadas pelos estudantes nessas trilhas de aprendizagem.   Áquila Nogueira pondera que, se a escola preferir disponibilizar itinerários apenas na 3ª série, haverá pouco tempo para essa totalização. “Assim, a sugestão é que já pensem nisso a partir da 1ª série”, diz o gestor de projetos educacionais.  Nesse âmbito, a BEĨ Educação oferece as coleções Aprendendo a Lidar com Dinheiro e Aprendendo a Viver na Cidade. Elas adotam a metodologia de ensino orientada por projetos e são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao todo, as coleções já foram adotadas por mais de 600 escolas, 1.100 educadores e 80.000 estudantes.  Ainda neste ano, a BEĨ Educação lançará um novo projeto complementar, sobre arte e cultura indígenas.  É obrigatório haver itinerário formativo de formação técnica?    As escolas não têm obrigatoriedade de oferecer itinerários de formação técnica ou profissional. “Inclusive, é possível fazer convênios para que os estudantes cursem esses itinerários em outras instituições”, diz Áquila Nogueira.   Para ele, a procura por esse tipo de itinerário tende a aumentar, pois há previsão de bonificação na pontuação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2024 para quem tiver um diploma técnico.   Essa possibilidade está descrita nos parâmetros de atualização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) . O documento traz novas diretrizes para o exame, a serem aplicadas a partir de 2024. Ele prevê essa bonificação, a ser fixada pelas instituições de ensino superior, na pontuação final utilizada para ingresso.   O texto diz ainda que ela deve ser “proporcional à aderência entre os cursos técnicos e os cursos de graduação a partir de parâmetro de referência a ser desenvolvido pelo Ministério da Educação”.  A escolha dos itinerários formativos deverá ser feita pelo estudante, entre as ofertas que houver. O educador pode ajudar e orientar nessa escolha. Confira neste texto algumas dicas para auxiliar na opção de qual itinerário cursar.   #beieducação #NovoEnsinoMédio #ItineráriosFormativos #NovoENEM 

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Estudantes do Ensino Fundamental conversam

“Aprofundamento curricular nos anos finais do Ensino Fundamental: por que implementar”, por Débora Hack

Quando falamos de aprendizagem significativa, estamos falando em considerar os conhecimentos prévios dos estudantes e, a partir disso, dar um sentido ao objeto de conhecimento proposto pelo educador. Quando sugerimos o aprofundamento das habilidades desenvolvidas em aulas regulares, estamos propondo uma aprendizagem significativa por meio da prática do conhecimento adquirido. Neste sentido, é importante trazer aos estudantes uma oportunidade de interagir com o conhecimento, levando em conta seus interesses e estimulando que eles atuem na transformação de sua realidade.   Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental já estão preparados para isso. É preciso incentivar a ideia de que eles são protagonistas do meio em que vivem e que o conhecimento apresentado na escola será muito útil nas diversas nuances de sua vida, seja na escolha de uma profissão, seja na convivência em sociedade. Dessa forma acreditamos ser importante trazer o aprofundamento curricular por meio do desenvolvimento de projetos, pois assim o estudante será capaz de perceber seu entorno e agir sobre ele, ancorado nas habilidades desenvolvidas nos diversos componentes curriculares.   Como a proposta de trabalhar por projetos se trata de utilizar as habilidades desenvolvidas em sala e colocá-las em prática, não há necessidade de aumentar a carga horária do componente curricular em questão.   Se queremos trazer um projeto de educação financeira para trabalhar com o conceito de empréstimo e amortização, por exemplo, vamos recrutar o conteúdo sobre porcentagem trabalhado nas aulas de matemática. Portanto, podemos encontrar uma forma mais prática de trazer o conteúdo trabalhado para a realidade dos estudantes.   Outro exemplo seria o trabalho com a interpretação de gráficos e tabelas, quando fazemos uma pesquisa de contexto da comunidade local e temos de apresentar os resultados de forma quantitativa. Nesse caso, ainda podemos propor a interdisciplinaridade com a geografia, por se tratar do estudo da comunidade local.   A interdisciplinaridade não é algo obrigatório no desenvolvimento de projetos, porém é importante trazer para os estudantes a ideia de que no nosso dia a dia os componentes curriculares estão conectados e não há como separá-los quando analisamos as diversas situações que vivemos continuamente.   A BEĨ Educação oferece três propostas de aprofundamento por meio de projetos: educação financeira, cidades e arte e cultura indígenas. Cada um deles traz a sugestão do trabalho por projetos ancorado nas habilidades desenvolvidas nos diversos componentes curriculares: matemática, arte, história e geografia.   Esses projetos pretendem colocar em prática os conceitos trabalhados em sala de aula, bem como dar ao estudante a possibilidade de agir sobre sua realidade e, dessa forma, trazer mais sentido à aprendizagem.   As coleções Aprendendo a Lidar com Dinheiro e Aprendendo a Viver na Cidade estão disponíveis do 6º ano até o 9º ano do Ensino Fundamental. Em breve, haverá o lançamento do material de arte e cultura indígenas para essas etapas.   O objetivo da BEĨ Educação com o desenvolvimento dos temas propostos é fazer com que o estudante se torne protagonista de sua realidade a partir da tomada de consciência de seu contexto e da atuação sobre ele por meio da interação com o conhecimento adquirido a respeito dos diversos componentes curriculares.   Débora Hack é gerente de projetos e produtos educacionais da BEĨ Educação.   #beieducacao #educacao #materiaisdeaprofundamento #aprendizagemsignificativa #ensinofundamental #protagonismoestudantil   

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“Cinco dicas ‘escondidas’ do Google Chrome”, por Hélio Sales Jr.

Em 2022 a BEĨ Educação conquistou o título de empresa parceira do Google, num processo que envolveu certificação de funcionários, aplicação de boas práticas e testes para demonstrar os requerimentos necessários para alcançar esse status.    Colaboradores de diferentes áreas da BEĨ Educação são certificados pelo Google. Para este artigo, pedimos a eles dicas sobre o navegador Google Chrome que podem não ser tão conhecidas, mas fazem a diferença em seus fluxos de trabalho. Seguem, abaixo, as dicas compartilhadas.   1. O Chrome também é uma calculadora   Esta dica é útil naqueles momentos em que precisamos fazer uma conta rápida, poupando o tempo de procurar e abrir o aplicativo da calculadora: basta digitar a conta na caixa de busca do navegador:      E não é preciso nem pressionar enter: o resultado aparece automaticamente. Pode-se inclusive digitar equações bem mais complexas, como fatoriais ou raízes quadradas.   2. Agrupar abas   Quem trabalha na frente do computador o dia inteiro acaba precisando abrir várias abas para acessar diferentes conteúdos: e-mail, notícias, buscas etc. Porém, é possível organizar agrupando as abas com conteúdos similares.     É preciso clicar com o botão direito em cima de uma aba, escolher “adicionar guia ao novo grupo” e definir o nome e a cor do conjunto. Desta maneira, é possível organizar os sites visitados por categorias, colocando quantos grupos e abas forem necessários no navegador. De maneira muito intuitiva, é possível expandir e colapsar grupos, retirando ou adicionando abas.     3. Enviar um link para outro dispositivo  Na caixa de busca do Chrome, há um ícone com uma seta ao lado da estrela. Clicando nele, você consegue enviar aquela página para o telefone ou outro dispositivo.     Essa dica pode ser útil quando você precisa continuar uma leitura ou não pode se esquecer de checar algo em algum site: ao abrir o Chrome no dispositivo selecionado, a notificação para acessar o link vai estar lá.   4. Abrir arquivos de áudio e vídeo  Essa dica pode poupar o trabalho de baixar e instalar reprodutores multimídia: basta encontrar o áudio ou filme no computador, e em “abrir com” escolher o Chrome. Apesar de não oferecer ferramentas mais sofisticadas, como de edição, o recurso é muito útil para escutar um podcast ou assistir a um vídeo baixado, por exemplo.        5. Reabrir uma guia fechada por engano  O comando “Control + Shift+ T” abre a última guia fechada. Mas se você fechou mais de uma guia por engano e não consegue se lembrar qual foi, pode repetir o comando que o Chrome continuará abrindo as últimas guias fechadas, da mais recente à mais antiga.        Se você conhece mais alguma dica “escondida” desse navegador, conte para nós em nossas redes sociais! Estamos no Instagram, no Facebook, no LinkedIn e no Twitter, no @beieducacao.  Hélio Sales Jr. é da área de Tecnologia da BEĨ Educação e especialista Google.   #beieducacao #googlechrome #dicasparaogoogle #empresaparceiradogoogle

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Imagem mostra casas de baixa renda à frente e prédios e uma antena de TV ao fundo

Estudo das cidades coloca em prática conceitos de geografia, história, biologia e outros componentes curriculares

Material da BEĨ Educação aborda questões do dia a dia de forma a despertar o interesse dos estudantes e inclui projeto coletivo para a cidade onde vivem    Uma cidade é uma estrutura complexa. Ela envolve habitação, trabalho, mobilidade, qualidade do ar, cobertura vegetal, participação política e, evidentemente, a história daquele núcleo urbano.  Por isso, estudar a cidade é uma estratégia que contribui para levar aos estudantes diversos componentes curriculares, como história, geografia, artes e biologia, entre outros.  A interdisciplinaridade desse estudo permite uma visão abrangente de como os conteúdos dessas matérias interagem no dia a dia. Além disso, ao relacionar as disciplinas com a realidade vivida pelos estudantes, essa temática possibilita uma aprendizagem com significado.   Áquila Nogueira, gestor de projetos educacionais da BEĨ Educação, explica essa relação: “A cidade deve ser estudada dentro de sua complexidade, recorrendo-se a diversos saberes e práticas.” Dessa forma, será possível compreender melhor sua formação e funcionamento, “bem como nosso lugar em relação a ela”.  O gestor de projetos educacionais dá exemplos de componentes curriculares que podem ser inseridos nesse contexto. “A geografia, que estuda as relações do homem com o espaço, surge rapidamente como um caminho a se pensar”, afirma. “A história é um caminho claro também. Afinal, as cidades são construídas ao longo do tempo por sociedades que nelas imprimem sua cultura e sua cosmovisão”.   Em seu ponto de vista, o argumento em favor da história também abre espaço para um foco em linguagens, especialmente nas artes que constitui as cidades, “tanto nas manifestações artísticas planejadas e oficiais, como a arquitetura e monumentos artísticos, quanto pela cultura marginal do grafitti e de manifestações culturais como o hip-hop”.   Mas, para Áquila, outras áreas do conhecimento podem ser abrangidas nesse estudo. “Com a atual situação de crise climática, a biologia e a química nos ajudam a entender questões de sustentabilidade e a relação das cidades com o meio ambiente”, diz.   É por meio dessa abordagem de caráter multidisciplinar que se desenvolve o material da BEĨ Educação Aprendendo a Viver na Cidade. Ele abarca conceitos de geografia, história, sociologia, política, artes, meio ambiente, economia e direito, entre outras áreas.   O estudo das cidades e as competências da BNCC  Além dos conteúdos programáticos dos componentes curriculares e áreas do conhecimento, o estudo das cidades também permite desenvolver competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O texto estabelece 10 competências. São elas:  Conhecimento  Pensamento científico, crítico e criativo  Senso estético e repertório cultural  Comunicação   Cultura digital  Autogestão  Argumentação  Autoconhecimento e autocuidado  Empatia e cooperação  Autonomia.  Entre as competências que podem ser trabalhadas no estudo de cidades, Áquila Nogueira destaca o repertório cultural. “Ele aparece bastante tanto no estudo de uma cidade específica quanto em comparações entre diversas cidades, reforçando o valor das manifestações culturais e artísticas que fazem parte das cidades e ajudam a constituí-las”,  afirma.  Outro exemplo de como desenvolver as competências da BNCC no estudo de cidades diz respeito à cultura digital. “Esta é uma forma de cultura associada ao ambiente urbano e tem sido cada vez mais utilizada no desenvolvimento de cidades mais inteligentes e conectadas”, diz o gestor educacional.  Aprendizagem com significado no estudo das cidades  Outra característica do estudo de cidades presente na coleção Aprendendo a Viver na Cidade da BEĨ Educação é promover uma aprendizagem com significado.  “A aprendizagem com significado baseia-se principalmente na associação de novas aprendizagens ao que é familiar para o estudante”, explica Áquila Nogueira. “A cidade, sendo o ambiente em que os estudantes vivem, ajuda a contextualizar essas aprendizagens tornando-as mais reais e claras.”   Para o gestor educacional, “em vez de falar sobre como o desmatamento pode interferir no clima em uma floresta distante, podemos falar de como a falta de cobertura verde afeta o clima da cidade em que vivemos e como isso leva a outros problemas que fazem parte da vida dos estudantes”.  Dessa forma, afirma ele, os estudantes podem relacionar e entender que aquilo faz diferença em seu dia a dia.  Áquila explica que o material da BEĨ Educação traz exemplos e discussões sobre esses temas, integrando saberes e conhecimentos.  Além de atividades reflexivas e discursivas, a coleção tem a vantagem de trabalhar com a elaboração e aplicação de um projeto coletivo, em que os estudantes levantam problemas em suas próprias cidades e pensam em como intervir, com a mediação do educador.   “Assim, além do aprendizado sobre a cidade, os estudantes desenvolvem uma série de habilidades de pesquisa, resolução de problemas, cooperação e gestão de projetos”, finaliza Áquila.  #aprendizagem #educação #aprendendoavivernacidade #beieducacao #itinerariosformativos #estudodascidades #repertoriocultural #cidadania #cidadaos 

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Imagem mostra vários tipos de isca de pesca um ao lado do outro

\”O professor e o pescador\”, de Rodrigo Pucci

Um dos maiores dilemas das escolas contemporâneas é como fazer com que os alunos se interessem pelo que está sendo ensinado. Tarefa tão difícil quanto importante. O interesse é, de fato, um dos elementos fundamentais para o sucesso da aprendizagem. Quando não há interesse, diminuem muito as chances de aprender. Esse me parece ser um raro consenso no universo da educação, seja do ponto de vista lógico, empírico ou acadêmico. Também é comum a percepção de que há uma certa crise do interesse do aluno pelo o que é ensinado na escola. Não é raro — nem novidade — escutarmos que os jovens estão “desengajados” e “desmotivados”. Alguns mais pessimistas chegam a dizer que o jovem de hoje não se interessa por aprender nada. Será verdade? Será que vivemos uma crise de interesse do jovem por aprender?    Me parece que o problema não está apenas numa simples falta de interesse dos jovens, pois eles demonstram estar interessados e aprendendo várias coisas por aí. Jovens aprendem a falar inglês jogando videogame, aprendem produção audiovisual criando vídeos para o YouTube e para o TikTok e aprendem sobre os grandes dramas humanos assistindo a uma série coreana num streaming qualquer.  Portanto, o problema não parece ser a falta de interesse em si, mas, sim a falta de interesse pelo que — e como — está sendo proposto a se aprender na escola. Além das questões de currículo que essa discussão implica, um dos pontos centrais pode estar em como “fisgar” o jovem. E essa não é uma tarefa simples. Aliás, nunca foi. Tornar algo interessante para o outro é quase sempre uma tarefa hercúlea.   O interesse é um grande conector de coisas e, por isso, é tão relevante na aprendizagem. Em parte, é individual e está ligado a algo vantajoso, útil ou relevante para o indivíduo. Nesse sentido, podemos dizer que uma pessoa interessada é uma pessoa que encontrou a si mesma no objeto de interesse. Mas, por outro lado, temos de considerar a força de atração que o objeto de interesse exerce no interessado, envolvendo o aprendiz e determinando o que lhe interessa aprender. A própria origem da palavra interesse sugere aquilo que está entre (inter-esse). Ou seja, o interesse reúne o sujeito que se interessa e o objeto de interesse que, de outra forma, ficariam distantes. Estar interessado por algo dependeria, simultaneamente, da história de cada um e da forma como o possível objeto de interesse se apresenta.   Levando tudo isso em consideração, sempre que falam sobre o interesse do estudante dentro do processo de ensino-aprendizagem e do desafio que isso é para o professor, me vem à cabeça a imagem do pescador com seus apetrechos — especialmente suas iscas e seus anzóis — indo em busca do seu tão desejado peixe.  Um bom pescador, antes de qualquer coisa, é um grande conhecedor do peixe que pesca: sabe o que ele come, quando dorme, a temperatura preferida da água. Ele precisa conhecer também a anatomia do animal para escolher a melhor isca, vara e anzol. O pescador é obcecado por descobrir o que interessa ao peixe para que, a partir daí, possa traçar estratégias para fisgá-lo.  Com o bom educador acontece algo semelhante. É claro, ele tem de conhecer muito sobre o que está ensinando, mas também, e, principalmente, tem que conhecer muito mais sobre quem está apreendendo. Nós, professores, educadores e familiares, conhecemos nossos jovens? Sabemos o que eles gostam de assistir, ouvir, falar e fazer? Conhecemos a fundo sua cultura e os personagens dela? Quais seriam as histórias dessa cultura? Quais seriam seus valores? Para conhecer esse mundo, temos de mergulhar nele.   Vamos fazer um teste rápido. As palavras a seguir lhe soam familiares? Cellbit, Camila Loures, Dear Maidy, Manual do Mundo, O Que Não Dizer, FunBabe, Mari Maria, O (Sur)real Mundo de Any Malu, O Estranho Mundo de Gessy, Lucas Rangel, Dois Marmotas. São todos personagens da cultura de um adolescente de hoje. Se você já ouviu quase 100% dessas palavras: ótimo, você conhece a cultura do seu aluno ou filho. Se você conhece apenas 25% (ou menos), talvez você devesse mergulhar mais na cultura dele. Não precisamos nos “tornar jovens” para isso, mas temos de conhecer esse mundo de forma aberta e sem preconceito. É provável que, por causa do choque geracional, não consigamos entender muita coisa de imediato. É preciso insistir. Conhecer outra cultura é como apreender uma nova língua. No início, não conseguimos entender o que os outros falam; com o tempo, vamos compreendendo cada vez mais.   Para que o jovem tenha interesse por algo novo, esse novo tem que se conectar com o seu mundo e levar em conta o que o jovem já aprendeu. Existem muitas teorias pedagógicas consolidadas que destacam o quão importante é que o educador contextualize o conhecimento a ser ensinado para ocorrer a aprendizagem. Contextualizar é trazer elementos da vida real do aprendiz para que o novo conhecimento se ancore em conhecimentos já adquiridos e em necessidades reais e, com isso, o processo de ensino-aprendizagem ganhe sentido e significado.   Outra característica do pescador que se assemelha ao bom educador é sua habilidade de contar histórias — nem sempre verdadeiras, mas sempre instigantes. O bom professor costuma ser um excelente narrador. Usar técnicas de construção de narrativas para desenhar suas experiências de aprendizagem pode ser uma importante estratégia didática para gerar interesse e emocionar — aspectos fundamentais para que a aprendizagem ocorra. Contar histórias próprias, contar histórias dos outros, criar histórias ficcionais, propor que os estudantes construam suas próprias histórias pode aumentar muito o interesse. Esse poder das narrativas acontece pela própria lógica em que os jovens estão inseridos. Eles atualmente estão mergulhados — assim como todos nós — num gigantesco mar de narrativas. Narrativas estão sendo usadas nas redes sociais, nos games, nas séries e nos filmes como importante elemento engajador desses jovens.   Como um bom pescador que conhece tudo sobre seu peixe para poder fisgá-lo, nós educadores temos o dever de conhecer a fundo a cultura do

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Foto mostra estande de feira com balcão azul escrito BEI em branco, um banco indígena e uma TV com tela vermelha escrito BEI em branco em primeiro plano

BEĨ Educação mostra na Bett Brasil sua especialização em itinerários formativos

Visitantes puderam conferir as coleções Aprendendo a Lidar com Dinheiro e Aprendendo a Viver na Cidade, além do material sobre arte e cultura indígenas  Em sua estreia na Bett Brasil, maior evento de educação, inovação e tecnologia da América Latina, a BEĨ Educação apresentou ao mercado sua marca e suas coleções de educação financeira e cidadania, ressaltando sua especialização em itinerários formativos. “Nos quatro dias do evento, tivemos muitas trocas de experiências e aprendizado”, afirma Edmar Diogo, diretor da empresa. “Nosso objetivo principal na Bett Brasil era apresentar a marca BEĨ Educação para o mercado, como um player especializado em itinerários formativos”, diz o executivo. O balanço do evento foi positivo para a empresa, na visão de seu diretor. “Conseguimos mostrar nossas soluções aos educadores do país”, declarou. Na feira, realizada entre os dias 10 e 13 de maio de 2022, os visitantes puderam conferir os materiais das coleções Aprendendo a Lidar com Dinheiro e Aprendendo a Viver na Cidade. As duas coleções, que adotam a metodologia de ensino orientada por projetos, são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e implantadas nas escolas como itinerários formativos para o Ensino Médio. Além de poder conhecer o material, os frequentadores da feira que foram ao estande da BEĨ Educação contaram com o apoio dos times comercial e pedagógico da empresa para entenderem a dinâmica e o conteúdo dessas coleções, já adotadas por mais de 600 escolas, 1.100 educadores e 80.000 estudantes. Arte e cultura indígena  Os visitantes do estande da BEĨ Educação também puderam ver de perto exemplares da Coleção BEĨ de Bancos Indígenas do Brasil, levados à feira como forma de dar visibilidade à identidade e à expressão dos povos originários brasileiros. A BEĨ Educação é um braço da BEĨ Editora, que há quase duas décadas, após um contato propiciado por um projeto editorial, deu início a essa coleção de bancos indígenas.  Ela ganhou corpo com o passar do tempo, tendo sido documentada em livro e exposta dentro e fora do Brasil. Ainda neste ano, a BEĨ Educação lançará um novo projeto complementar, sobre arte e cultura indígenas. Ela será centrada na formação humana integral para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, contemplando material didático, recursos digitais e capacitação de docentes. Sobre a BEĨ Educação  A BEĨ Educação desenvolve materiais didáticos para itinerários, eletivas e projetos complementares. São projetos educacionais baseados em experiências transformadoras que trabalham a cidadania, a identidade, as potencialidades, os conhecimentos, os valores e os sonhos dos estudantes. Nossa missão é ajudar a criar um novo tipo de educação para esta e as próximas gerações de estudantes e educadores: mais relevante e atraente e que prepare os jovens para o exercício consciente da cidadania. A empresa conta hoje com três frentes de atuação: introdução à educação financeira; vida urbana e noções de cidadania; arte, história e cultura indígena. A BEĨ Educação é um desdobramento da BEĨ Editora, que há 30 anos vem construindo um catálogo de livros sobre arte, design, arquitetura, urbanismo, fotografia, economia e gastronomia, bem como organizando exposições e ações culturais relacionadas ao exercício da cidadania e à promoção da cultura brasileira. #educacao #beieducacao #BEInaBett #itinerariosformativos  #educacaofinanceira #cidadania

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Imagem mostra as pernas de um grupo de jovens grupo de jovens caminhando em um corredor de escola

Novo Ensino Médio: como estudantes podem descobrir quais itinerários formativos desejam?

Para a escolha ideal, os jovens devem ter em mente seus valores e a composição e benefícios das diversas opções Em escala nacional, as mudanças do Novo Ensino Médio passaram a valer, oficialmente, no ano de 2022. Com a proposta de melhorar o processo de aprendizagem e, ainda, funcionar como base para as expectativas profissionais dos jovens, houve uma flexibilização da grade horária e a inclusão dos chamados itinerários formativos. O que são itinerários formativos? Os itinerários formativos, segundo o Ministério da Educação, consistem em conjuntos de disciplinas e projetos que os estudantes podem cursar durante o Ensino Médio. As opções estão divididas de acordo com as áreas de conhecimento. São cinco possibilidades: Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Formação Técnica e Profissional. Vale ressaltar que nem todas as escolas oferecerão as cinco áreas, ou exigirão uma decisão logo no 1º ano. Além disso, é possível cursar mais de um percurso simultaneamente, ou em sequência, dependendo da instituição. Como os estudantes podem escolher os itinerários formativos que vão cursar? A tarefa de escolher um caminho específico, complementar à formação básica, pode assustar o estudante. Para descobrir quais itinerários formativos mais combinam com seu perfil, é essencial estar preparado e tomar ações que evidenciam as suas vocações. 1. Reúna o máximo de informações A etapa de reunir informações inclui ouvir atentamente as explicações realizadas pela própria escola, assim como explorar mais detalhes em outras fontes de confiança. Nesse estágio, uma boa estratégia é anotar considerações positivas e negativas sobre cada itinerário, além de dúvidas. Com isso, o panorama das opções fica mais completo e nítido para o estudante, que entrará em um território novo com certa orientação prévia. 2. Tenha em mente o projeto de vida e valores “Para que os estudantes consigam encontrar a sua vocação, defendo muito que os pais passem a perguntar como o filho gostaria de contribuir para uma sociedade melhor”, diz a professora Luci Ferraz, da BEĨ Educação. Isso permite que os estudantes desenvolvam projetos de vida, que vão além de apenas uma profissão e, mais tarde, escolham itinerários formativos alinhados com seus sonhos e valores. As vantagens de uma formação técnica no Ensino Médio Ao escolher um itinerário formativo extremamente técnico, ou seja, “mão na massa”, o estudante pode ter uma prévia do que é aquele campo profissional. A vantagem imediata, além do aprendizado, é conferir se gostaria de trabalhar com algo similar. Se a resposta for sim, as oportunidades no setor podem ser maiores. “Isso abre um novo espaço para que os estudantes já saiam com essa especificidade. Essa formação é voltada para o profissional, aumentando, inclusive, a sua possibilidade de empregabilidade”, explica Luci, da BEĨ Educação. Um novo processo de aprendizagem Os itinerários formativos são práticos e surgiram, justamente, como forma de aumentar o engajamento dentro do ambiente escolar. Trata-se de uma nova estrutura, mais consistente, que se afasta do sistema de decorar uma matéria para a prova e depois esquecê-la. “Isso auxilia exatamente nesse processo de aproximação dos conhecimentos conceituais com habilidade prática, e uma ressignificação por parte dos próprios estudantes. Eles começam a entender o valor do que eles estão aprendendo para o dia a dia e para a formação enquanto cidadão”, destaca a professora Luci. Benefícios dos itinerários formativos no vestibular Caso o jovem já tenha em mente algum vestibular, os itinerários formativos também são um caminho para aprofundar áreas do conhecimento. Eles podem ser uma vantagem na realização do exame no futuro, principalmente quando são estruturas que exigem um recorte muito particular. Um exemplo consiste em provas de arquitetura, que podem pedir noções de proporção ou desenho, ou faculdades de medicina, que dão um peso maior à nota de biologia. #beieducacao #itinerariosformativos #novoensinomedio

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5 dicas para aproveitar os itinerários formativos do Novo Ensino Médio

Em 2022, o Novo Ensino Médio passa, oficialmente, a ser implementado nas escolas brasileiras. Entre as mudanças trazidas pelo modelo estão o aumento da carga horária, a possibilidade de ensino técnico… A elaboração do Novo Ensino Médio foi pensada para propiciar aos jovens uma formação com maior foco em suas áreas de interesse. Com a implementação dos itinerários formativos, os estudantes poderão se… Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/5-dicas-para-aproveitar-os-itinerarios-formativos-do-novo-ensino-medio/

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