Artigo: Aprofundamento curricular no Ensino Fundamental
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“Aprofundamento curricular nos anos finais do Ensino Fundamental: por que implementar”, por Débora Hack

PUBLICADO EM June 21, 2022

ATUALIZADO EM June 21, 2022

Quando falamos de aprendizagem significativa, estamos falando em considerar os conhecimentos prévios dos estudantes e, a partir disso, dar um sentido ao objeto de conhecimento proposto pelo educador. Quando sugerimos o aprofundamento das habilidades desenvolvidas em aulas regulares, estamos propondo uma aprendizagem significativa por meio da prática do conhecimento adquirido. Neste sentido, é importante trazer aos estudantes uma oportunidade de interagir com o conhecimento, levando em conta seus interesses e estimulando que eles atuem na transformação de sua realidade.  

Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental já estão preparados para isso. É preciso incentivar a ideia de que eles são protagonistas do meio em que vivem e que o conhecimento apresentado na escola será muito útil nas diversas nuances de sua vida, seja na escolha de uma profissão, seja na convivência em sociedade. Dessa forma acreditamos ser importante trazer o aprofundamento curricular por meio do desenvolvimento de projetos, pois assim o estudante será capaz de perceber seu entorno e agir sobre ele, ancorado nas habilidades desenvolvidas nos diversos componentes curriculares.  

Como a proposta de trabalhar por projetos se trata de utilizar as habilidades desenvolvidas em sala e colocá-las em prática, não há necessidade de aumentar a carga horária do componente curricular em questão.  

Se queremos trazer um projeto de educação financeira para trabalhar com o conceito de empréstimo e amortização, por exemplo, vamos recrutar o conteúdo sobre porcentagem trabalhado nas aulas de matemática. Portanto, podemos encontrar uma forma mais prática de trazer o conteúdo trabalhado para a realidade dos estudantes.  

Outro exemplo seria o trabalho com a interpretação de gráficos e tabelas, quando fazemos uma pesquisa de contexto da comunidade local e temos de apresentar os resultados de forma quantitativa. Nesse caso, ainda podemos propor a interdisciplinaridade com a geografia, por se tratar do estudo da comunidade local.  

A interdisciplinaridade não é algo obrigatório no desenvolvimento de projetos, porém é importante trazer para os estudantes a ideia de que no nosso dia a dia os componentes curriculares estão conectados e não há como separá-los quando analisamos as diversas situações que vivemos continuamente.  

A BEĨ Educação oferece três propostas de aprofundamento por meio de projetos: educação financeira, cidades e arte e cultura indígenas. Cada um deles traz a sugestão do trabalho por projetos ancorado nas habilidades desenvolvidas nos diversos componentes curriculares: matemática, arte, história e geografia.  

Esses projetos pretendem colocar em prática os conceitos trabalhados em sala de aula, bem como dar ao estudante a possibilidade de agir sobre sua realidade e, dessa forma, trazer mais sentido à aprendizagem.  

As coleções Aprendendo a Lidar com Dinheiro e Aprendendo a Viver na Cidade estão disponíveis do 6º ano até o 9º ano do Ensino Fundamental. Em breve, haverá o lançamento do material de arte e cultura indígenas para essas etapas.  

O objetivo da BEĨ Educação com o desenvolvimento dos temas propostos é fazer com que o estudante se torne protagonista de sua realidade a partir da tomada de consciência de seu contexto e da atuação sobre ele por meio da interação com o conhecimento adquirido a respeito dos diversos componentes curriculares.  

Débora Hack é gerente de projetos e produtos educacionais da BEĨ Educação.  

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